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Na Série B, Náutico não marca gols há quase oito horas

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 01/06/2017 às 7:13
Times se enfrentaram no fim de maio, pelo primeiro turno, com vitória do Ceará. Foto: Guga Matos/JC Imagem
Times se enfrentaram no fim de maio, pelo primeiro turno, com vitória do Ceará. Foto: Guga Matos/JC Imagem

O Náutico chegou à quarta rodada sem marcar gols no Campeonato Brasileiro da Série B de 2017. Se contar com o ano passado, esta é a quinta partida que o Timbu passa em branco, somando 475 minutos sem balançar as redes, ou 7h55min. A última vez que o Náutico marcou foi na 37ª rodada da competição no ano passado, contra o Tupi, na vitória por 4x1, aos 48 do segundo tempo.

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Na rodada seguinte, o Alvirrubro passou em branco no jogo contra o Oeste, e deixou escapar o acesso à primeira divisão. Já neste ano, na estreia, em casa, mais uma vez o zero no placar, mas desta vez para os dois lados, garantindo um ponto para o Timbu. A partir da segunda rodada, foram sete gols sofridos, e nenhum marcado, tendo o pior ataque e defesa da Série B este ano. Se contado a partir da partida que o Timbu parou de marcar, houve uma média de 1,8 gols sofridos por jogo na competição nacional.

*Esses números não levam em consideração o tempo de jogo parado na partida contra o Oeste, por conta da invasão de campo de parte dos torcedores.

Jejum que custou caro

Essa sequência negativa começou em momentos distintos do time, mas que tem total relação com a atual situação do clube, tanto dentro quanto fora de campo. Isso porque quando o Náutico mais precisava da vitória, em alta na competição, contra o Oeste, na 38ª rodada do ano passado, o time não marcou e deixou o acesso à Série A escapar.

Essa derrota afetou o planejamento nos cofres do clube, que não conseguiu a cota de televisão da elite e terá que se manter com a receita de um time de Série B. Isso, aliado à má administração dos poucos recursos resultaram na maior crise financeira do Timbu dos últimos anos, e uma consequente debandada de parte do elenco e pouco poder de investimento para elevar o patamar técnico da equipe.

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