O Santa Cruz já obteve sucesso ao trocar medalhões pela garotada numa competição nacional. Foi em 1999, quando colocou para fora veteranos com salários altos, como Mancuso, Almandoz, Marquinhos Paraná e Paulinho McLaren. Apostando nos pratas da casa Arley, Batata, Wellington, Marcílio, Marcelinho e tantos outros. Com o suporte de alguns mais rodados na defesa, como o goleiro Nílson e os zagueiros Janduir e Tinho. Subiu para a Série A como vice-campeão. Mas ali foi exceção. O próprio tricolor não conseguiu resgatar a fórmula em outros anos. Por isso é bom o Náutico ficar de sobreaviso. Está tentando algo parecido. E perigoso.
Já sem Marco Antônio e Dudu, as três primeiras partidas do alvirrubro na Série B foram desastrosas. Do ponto de vista tático e técnico. Com a baixa qualidade geral encobrindo toda motivação, que seria natural com a chegada de um novo treinador ou com a oportunidade dada aos garotos.
Hoje o Náutico volta a campo. Diante do Brasil de Pelotas. Que nas condições normais seria um adversário a ser batido. Mas que atualmente já pode ser considerado favorito frente a este Timbu. Principalmente jogando no Sul.