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Retorno aos Aflitos pode gerar mais gastos para o Náutico

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 26/05/2017 às 7:12
Foto: Bobby Fabisack/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisack/JC Imagem

Por Filipe Farias, da editoria de esportes do Jornal do Commercio - O sonho de todo alvirrubro. O retorno ao estádio dos Aflitos é desejo de 10 entre 10 torcedores do Náutico. Porém, não adianta somente reabri-lo. É preciso torná-lo viável financeiramente para que uma nova despesa não seja criada para o clube. Isso porque, para sediar uma partida de futebol, é preciso o pagamento de taxas, despesas com funcionários para garantir o funcionamento do evento, além da própria manutenção do patrimônio. Preocupações que, atualmente, o Timbu não tem, pois o Governo do Estado se responsabiliza por abrir a Arena de Pernambuco - tira parte da bilheteria para pagar os custos e, havendo lucro, 90% fica para o Náutico.

Para deixar o sinal de alerta ligado basta analisar a última partida disputada pela equipe alvirrubra no Eládio de Barros Carvalho, contra o Avaí,no dia 27 de maio de 2014, pela Série B. O borderô da época, disponibilizado no site da CBF, aponta um público total de 9.030 torcedores, para uma renda bruta de R$ 227.425,00. Com as despesas do confronto (R$ 32.824,44), a renda líquida caiu para R$ 194.600,56. Contudo, é preciso mencionar um agravante. Do total de presentes, 6.675 torcedores entraram no estádio através do extinto programa Todos com a Nota (R$ 166.875,00), ou seja, apenas R$ 27.725,56 da receita vieram, de fato, da compra de ingressos - 2.216 pagantes, média dos jogos do Náutico na Arena.

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Escolhido em três mandatos para ser o vice-presidente patrimonial do Náutico, João Guerra alertou para o risco que o Timbu corre de ter prejuízo ao abrir novamente o estádio da Avenida Rosa e Silva. “Temos de voltar urgentemente para os Aflitos? Temos. Mas isso tem de acontecer de forma racional. Analisar cada despesa que o clube vai voltar a assumir: taxas da Federação para abrir em dias de jogos, laudos anuais, funcionários nos dias de jogos, manutenção, entre outras coisas”, ponderou Guerra, que também já foi presidente do Náutico no biênio 1986/1987.

A principal alternativa para que o Eládio de Barros Carvalho não se transforme em mais uma despesa para o clube pagar é não permitir que a casa alvirrubra se resuma a apenas uma praça esportiva, mas transformar numa excelente oportunidade para captação de outros recursos.

“A nossa ideia ao reformar os Aflitos é deixá-lo mais moderno, possibilitando ao nosso torcedor consumir diversos produtos: comidas e bebidas nos bares, além de maior projeção para atrair parceiros. Não podemos resumir o estádio somente aos jogos, como acontecia antigamente. Não é só a bilheteria do jogo que gera receita para o clube, mas outras tantas coisas disponíveis ao torcedor”, lembrou Diógenes Braga, membro da comissão paritária para volta aos Aflitos.

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