A expulsão de Rogério com apenas 31 minutos de jogo foi fundamental para o Bahia segurar qualquer esboço de reação do Sport. Mas não foi apenas a infantilidade do atacante rubro-negro que determinou a queda do time pernambucano. E o consequente (e merecido) título baiano.
Antes do segundo cartão amarelo do camisa 17, o Leão já sofria. Com uma defesa exposta e lenta, sem criatividade no meio de campo, com Diego Souza e André se arrastando em campo e com Fabrício comprovando que ainda é verde demais para ser titular de uma equipe que aspira algo além do Estadual.
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E Ney Franco, tão bombardeado pela torcida leonina? O menos culpado, desta vez. Mesmo coam a salada que fez no segundo tempo. O esquema com três zagueiros, liberando Mena e Raul Prata, segurou mais o Bahia. O Sport não foi além por todos problemas técnicos. Que não vêm de hoje. E só serão sanados com novos jogadores. Reforços. E não apenas apostas.
Título merecido? Sem dúvida. Bahia foi melhor de cabo a rabo. Desde o começo do Nordestão. Time mais equilibrado. Elenco melhor. Mais organizado. E mais lutador.