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Pitbull e Rithely pouco acrescentaram ao futebol com suas atitudes

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 04/05/2017 às 15:38
Os times voltam a se enfrentar nesta quarta-feira. Fotos: Acervo JC Imagem
Os times voltam a se enfrentar nesta quarta-feira. Fotos: Acervo JC Imagem

Para começo de conversa, tanto Halef Pitbull quanto Rithely estão errados em suas atitudes nos clássicos entre Santa Cruz e Sport. Provocar é uma coisa e desrespeitar é outra. Os dois passaram dos limites e não deram os exemplos que deveriam dar como atletas e ídolos. Assim, o futebol saiu como grande perdedor dos duelos entre tricolores e rubro-negros. Basta ver a quantidade de confusões que foram provocadas no gramado do clássico dessa quarta-feira. A ação de Pitbull, errada diga-se de passagem novamente, trouxe um sentimento de revanche desnecessário entre os leoninos.

Acaba sendo uma pena, afinal no outro dia acabamos discutindo mais sobre o extracampo do que sobre o que de fato ocorreu no campo, e olhe que foram dois jogos emocionantes. No fim, o Sport acabou classificado, mas perder ou ganhar é do jogo. Dar tapa, xingar torcida adversária, esnobar faixa de boas vindas do rival ou pisar no escudo do outro clube é que não combinam com o esporte.

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Não que ache que a atitude dos atletas dentro do gramado vá refletir diretamente nos atos de violência entre as torcidas. Mesmo que o jogo de ontem fosse feito por cordeirinhos, haveria problemas porque a situação das brigas entre torcedores está em outro contexto, o social. Logo, culpar Rithely e Pitbull por brigas de torcidas é muito.

Ainda assim eles precisam dar exemplos. São atletas e referências para crianças. Nesse ponto, poderiam seguir a atitude de Magrão. Ou alguém aí viu o goleiro rubro-negro xingar o rival em algum momento? É isso que às vezes separa um ídolo de um grande jogador.

Aí alguém pode chegar e falar que provocar sempre foi algo do futebol e do esporte em geral. Concordo, mas como dito no começo do texto há diferenças. Uma coisa é você subir no alambrado do rival e comemorar com sua torcida ou até mesmo dançar em alusão a alguma situação do outro time. Outra completamente diferente é dirigir gestos de agressão ou palavras ofensivas a instituições. É errado e só gera um revanchismo, que não acrescenta aos jogadores e às instituições.

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