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Receita recorde não impede Santa Cruz de aumentar déficit

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 28/04/2017 às 17:18
Obra será feita pela Comissão Patrimonial do Tricolor. Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Obra será feita pela Comissão Patrimonial do Tricolor. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

O fato de ter disputado a Série A e, consequentemente, uma receita bem maior do que nos dez anos anteriores não livrou o Santa Cruz de aumentar seu déficit no exercício financeiro terminado em 31 de dezembro de 2016. As demonstrações financeiras apresentadas pelo clube nesta sexta-feira (28) dão a entender que o grande vilão foi a questão tributária, que aumentou nada menos que dez vezes de 2015 para 2016. O déficit do exercício ficou em R$ 3.861.281, R$ 472.759 a mais que no exercício anterior.

As obrigações tributárias registradas em 2015 foram de R$ 365.989 para R$ 3.658.108,40. As obrigações trabalhistas também sofreram acréscimo de quase 48%, inchando de 8.696.074,15 para R$ 12.863.566,29.

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Os empréstimos bancários foram zerados, mas provavelmente substituídos por recursos de pessoas físicas, que foram mais do que o dobro, passando de R$ 4.074.879,90 para R$ 8.758.096,24. O dinheiro vindo de pessoas jurídicas foi reduzido em mais da metade: R$ 6.419.569,24 para R$ R$ 2.155.483,18.

No detalhamento das receitas, o relatório não esmiúça suas origens (futebol, marketing, comercial, etc.) limita-se apenas a 'Receitas de atividades desportivas', que correspondem ao valor de R$ 29.358.031,54, o equivalente a 79,66% de toda receita operacional bruta.

As despesas são mais detalhadas, com grande parte, como era esperado, indo para o futebol. A modalidade, que é o carro-chefe, consumiu R$ 31.182.455,48, responsável por 84,6% do total da receita.

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