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Evandro Guimarães colhe frutos de um bom trabalho

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 26/04/2017 às 14:19
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Foto: Guga Matos/JC Imagem

Evandro Guimarães comanda o Salgueiro há um ano. Ele chegou faltando pouco mais de 10 dias para o início do Campeonato Brasileiro da Série C de 2016, como uma emergência. O resultado na terceira divisão não foi o esperado, mas o técnico aproveitou o projeto a longo prazo oferecido pelo clube sertanejo para modelar a equipe a sua maneira. Comandando o Carcará, o treinador garantiu o time na final do Pernambucano na primeira vez em que disputa.

Com um grupo considerado enxuto, o técnico inseriu atletas da base. “Temos sete ou oito garotos em um processo de renovação incrível, como nunca vi. Conseguimos revelar atletas como Dadá (meia), Álvaro (atacante) e André (meia), que estão sendo acompanhados no Estadual, estão dando resultado e conseguimos alcançar um objetivo”, elogiou Evandro. Antes de chegar ao projeto do Carcará, passou por outros clubes com trabalhos duradouros.

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Em sua carreira, o baiano começou como jogador na base do Itabuna e, ainda com 15 anos, foi para o Corinthians. Ficou por 5 anos no clube e passou por algumas equipes do interior de São Paulo. Em seguida, Evandro Guimarães ficou fora do Brasil por 15 anos, com passagens em times de Israel, Bélgica, Itália, Turquia e em El Salvador, quando estava parando de jogar.

A aposentadoria dos gramados veio em 2004, no Estado natal. Na ocasião, o técnico já tinha o curso do primeiro nível da Uefa, feito em Ancona, na Itália. Ele aproveitou a parada para retomar os estudos e contou com a ajuda de um amigo no país europeu. “Voltei a trabalhar lá, fazer meus estudos e comecei como auxiliar técnico de um treinador de fora, o António Caldas, que passou pela seleção da Angola”, contou.

Quando voltou ao Brasil, Evandro começou como treinador do Guarany de Garibaldi. “Coincidência, é a mesma equipe em que Tite iniciou. Fiz um trabalho de um ano e depois fui para o Imperatriz, do Maranhão, onde fizemos um bom trabalho e fiquei três anos por lá”, acrescentou. De lá, ele foi para um clube recém-fundado em Londrina, no Paraná, e disputou o Torneio Cotif, em 2011, e recebeu o prêmio de melhor técnico tido por ele como um dos mais importante. “As coisas foram acontecendo rápido. Fui imediatamente contratado pelo Grêmio Barueri para substituir Renê Simões na Série B, fiquei três anos. Depois vim para o Vitória da Conquista.”

De lá, seguiu para a Juazeirense, clube anterior ao Salgueiro. “Conquistamos o título do interior e a passagem pela primeira fase da Copa do Brasil. O segundo jogo já era contra o Botafogo e foi então que tive o contato do Carlos José. Como eu estava em véspera de jogo, ele foi muito compreensivo. Conversou sobre a possibilidade de futuramente trabalhar no Salgueiro. Não fez inicialmente proposta, esperou o jogo e depois sentou comigo para conversar, falou do interesse que tinha e me apresentou o projeto. Entendi que era a médio e longo prazo, não era só uma bola que bate na trave, sai e é julgado pelo trabalho. Estamos desenvolvendo esse trabalho há um ano e espero chegar ao nosso objetivo final”, destacou Evandro Guimarães.

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