Filipe Farias, @_filipefarias - Quando o Náutico bateu na trave pelo segundo ano consecutivo sem conseguir o acesso à Série A (em 2015 e 2016 ficou em 5º), a diretoria alvirrubra planejou fazer uma temporada bem diferente dos anos anteriores para atingir os objetivos em 2017. Ledo engano! O que se viu, na prática, foi uma sucessão de erros que resultaram no fracasso do primeiro semestre do clube.
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O primeiro deles foi descaracterizar o time. Os dirigentes desmontaram a base de um elenco que já atuava junto há um bom tempo e dispensou as principais lideranças do antigo grupo, caso do goleiro Julio Cesar (Santa Cruz), do zagueiro Rafael Pereira (Ceará) e do lateral-esquerdo Gastón (Fortaleza). A principal justificativa para essa medida, dada na época, era de reformular o plantel trazendo atletas acostumados a colocar a faixa de campeão no peito e que não “amarelassem” nas decisões. Estratégia que não funcionou.