O técnico do Santa Cruz, Vinícius Eutrópio, repetiu diversas vezes durante sua entrevista coletiva que dois elementos faltaram bastante ao seu time: qualidade e tranquilidade. Embora o primeiro deles (qualidade) atinja diretamente algum (ou alguns) jogadores, ele evitou direcionar essa 'culpa'. Fez questão de enfatizar a responsabilidade coletiva, incluindo aí ele próprio.
Ele explicou que o jogo desenrolou-se como ele previa: bolas longas e disputas de primeira e segunda bolas. Viu sua primeira linha ganhar a maioria das primeiras bolas. O que faltou foi: o que fazer com ela depois? "Faltou qualidade e tranquilidade para dar três toques e fazer a transição. Nenhuma equipe aguenta fazer ligação direta e não tendo essa qualidade nessa transição. Jogadores que têm qualidade boa erraram muito tecnicamente e isso não permitiu que o time saísse do sufoco", pontuou.
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A entrada de Léo Costa, segundo ele, tinha por missão corrigir esse problema. Mas no momento em que ele se preparava para entrar o Salgueiro marcou o primeiro gol.
Na marcação, o problema apontado por Vinícius foi permitir que os volantes adversários, principalmente Rodolfo Potiguar, tivessem tanta liberdade que chegavam perto da linha frontal de grande área. "Já no primeiro tempo não estávamos buscando os dois volantes do Salgueiro. Gino não buscava o Rodolfo Potiguar, tinha que dar um passo à frente e mostrei isso no intervalo", pontuou.
Por fim, ele rechaçou qualquer desconfiança de que tenha faltado vontade ao time. De acordo com Eutrópio isso não aconteceu em nenhum momento. "Vontade não faltou, mas existiu essa questão de concatenar cinco ou seis toques. Quando o Salgueiro recuou já era muito tarde".
