Os primeiros meses do Náutico reservaram ao atacante Anselmo um dos maiores baques que ele sofreu na profissão. Depois dos três primeiros jogos e um gol marcado sofreu uma lesão de grau dois no músculo reto femoral da coxa direita. Uma contusão que de tão grave o jogador mal lembrava a última semelhante. O prazo inicial de 15 dias dobrou. Um baque que ele soube usar para se fortalecer.
"Foi um dos piores baques na profissão. Nem recordava quando foi minha última lesão. Tinha sido há oito anos, não tinha esse histórico mas faz parte da profissão. Foi comigo mas poderia ser com qualquer outro", explicou.
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Apesar dos 36 anos de vida, o jogador conseguiu extrair algo de positivo. A tristeza por perder tempo e a ansiedade para voltar a fazer o que mais gosta o ensinaram a ter mais controle emocional. "Fez com que eu me fortalecesse mais, aprendesse a trabalhar mais o emocional para voltar cem por cento e ajudar a equipe", pontuou.
Depreende-se a dimensão do que o atacante sofreu pela forma com que ele fala de sua profissão. Aliás ele nem encara primeiro como um trabalho. "É o que eu amo fazer. Não faço só porque é daqui que tiro o sustento de minha família. Sou apaixonado. Se não tivesse alegria e motivação para levar isso para casa acho que não deveria estar vestindo essa camisa".