Por Wladmir Paulino, @Wladmir_Paulino - Não importa o que Everton Felipe vai fazer no jogo com o Joinville. Ele já pisou feio na bola e provou que não aprendeu a lição e ainda levou junto Juninho, que ainda dá os primeiros passos na incerta carreira de jogador de futebol. Everton gravou um vídeo no aeroporto provocando o Náutico e usando o desempenho do companheiro. O camisa 97 do Sport fez o mesmo em fevereiro, colocando como alvo o Santa Cruz.
Quando a bola começou a rolar foi caçado por Roberto. Saiu da ponta direita para a esquerda e continuou anulado. No dia seguinte teve que aguentar uma série de provocações do lateral tricolor. Disse depois que o futebol é assim mesmo e ele é provocador. Mais do que insuflar ânimos de torcedores que preferem a briga ao jogo, Everton só depõe contra si mesmo. E, pior, dá um mau exemplo ao colega mais novo, que já demonstrou ter o DNA da marra.
Depõem mais ainda contra o camisa 97 do Sport suas atuações, que caíram na proporção inversa às declarações bombásticas. A palavra nunca foi nem nunca será a melhor forma de mascarar atuações, seja em futebol, vôlei, basquete ou qualquer modalidade. Sim, Romário era um boquirroto. Renato Gaúcho também. Provocavam de vez em quando. Arrebentavam quase sempre.
O exemplo para Everton - e Juninho - está bem ali do lado. Diego Souza, outrora nervosinho e reclamão de arbitragens, hoje dá o exemplo. E vimos isso no terceiro gol do Sport, quando correu para abraçar Juninho e evitar que o encontrão com o técnico Milton Cruz virasse algo pior.
Naquele Clássico das Multidões, Everton Felipe poderia ter sofrido algo mais grave do que fotos no instagram. O torcedor só quer bola na rede. A provocação fica por conta dele mesmo, pois é essa a essência de quem fica nas arquibancadas. E é isso que eles fazem muito bem. Por isso são... torcedores.