O Sport de Ney Franco tem sido fiel a uma regra, que, todos sabem, não é previamente definida: três gols. Quando entrou em campo no Recife, o time não deixou menos do que isso nas redes dos adversários. É tão pragmático que até o time considerado reserva não fugiu a essa ordem: venceu o Central por 3x1 na última rodada do Hexagonal do Título do Campeonato Pernambucano.
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"Estamos com uma média de três gls por jogo em casa (embora a partida com o Central tenha sido no Arruda). Isso é muito alto no futebol brasileiro e não sei se tem alguma equipe hoje com essa média pelo menos contando essas cinco rodadas que assumi. Nossa equpe está criando", ressaltou.
Fruto de uma grande dose de credibilidade que joga por terra uma teoria que muita gente ainda insiste em ter: a quantidade de jogadores de uma determinada posição vai fazer o time ser mais ou menos ofensivo. O Leão que virou contra o Náutico entrou em campo com três volantes, função à qual é atribuída primeiro, e muitas vezes unicamente, destruir.
"Na teoria são três volantes, mas na prática é a oportunidade de empurrar o Diego (Souza) mais para o ataque. E um dos nossos volantes vira meia (Rithely). Nessa armação dá para chegar com quatro jogadores ao ataque e ainda temos a chegada dos laterais. Num primeiro momento se acha que com volantes pode-se estar mais preocupado com apate defensiva, mas isso serve para dar liberdade para alguns jogadores", explicou.
Rithely
Ele até ressaltou o trabalho de Rithely no clássico. Embora não tenha sido tão presente perto da área, o camisa 21 teve papel fundamental, de acordo com Ney. "Ele inibiu a descida do Manoel e Fabrício fez o mesm com Rogério do lado direito. Com isso o Sport ganhou o meio de campo praticamente o jogo todo. Com as substituições nos últimos momentos do jogo ficou um pouco equilibrado mas fomos felizes na formação da equipe", explicou.
