Desde a última vez que o Pitbull do Arruda mostrou os dentes lá se vai quase um mês. Halef Pitbull, o centroavante que caiu nas graças da galera coral entrou num jejum que ninguém esperava desde que a escassez viesse tão depressa. Tudo começou quando os corais receberam o Uniclinic, pela Copa do Nordeste no dia 12 de fevereiro. Cartão de visitas em dose tripla. Dos quatro gols tricolores, três vieram com ele. E a alcunha não passou batida. A imitação do latido de um cachorro ecoou nas arquibancadas.
Os mais descrentes diriam: 'Ah, mas no Uniclinic até minha aavó faz gol'. De fato, o time cearense foi o saco de pancadas do grupo - não marcou nenhum gol e tomou 24. Era preciso um jogo mais casca-grossa. E ele veio logo para dar logo a contraprova: um clássico e sob condição adversa. O Sport abrira o placar no primeiro tempo com Diego Souza. No início do segundo André Luís foi expulso.
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Mas Halef Pitbull estava lá para deixar tudo igual aos 15 minutos. E a consagração por pouco não foi completa. Um impedimento duvidoso do atacante foi anotado no momento em que ele era lançado para ficar cara a cara com Magrão. Outras chances viriam.
Fim do tabu
No dia cinco de março o Tricolor estaria no Cornélio de Barros para enfrentar o Salgueiro e tentar a desforra pela derrota por 2x1 apenas dois diantes antes. O pessimismo tomava conta, mas artilheiro canino estava lá. Ainda no primeiro tempo ele abriu o marcador, gol suficiente para vencer a revanche e quebrar um tabu de seis anos sem vitória tricolor no ninho do Carcará. No dia 18 de março, goleada sobre o Central e a última marca do artilheiro até o momento.
Nos sete jogos seguintes se movimentou, procurou o jogo mas o gol não veio. Por sorte teve o pé calibrado do companheiro Anderson Salles para compensar.