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Direção do Náutico nega lei do silêncio para jogadores

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 28/03/2017 às 18:55
Jogadores do Náutico não deram entrevista nesta terça. Foto: Filipe Farias/Especial para o JC
Jogadores do Náutico não deram entrevista nesta terça. Foto: Filipe Farias/Especial para o JC

Ao invés dos jogadores, a direção do Náutico foi quem concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (28). Mas, segundo os dirigentes, isso nada tem a ver com uma lei do silêncio entre os atletas. Os alvirrubros explicaram as dívidas salariais do Timbu e afirmaram que buscam a resolução. Segundo o diretor de futebol Marcílio Sales, em 2017 o clube deve aos atletas um mês na carteira e dois meses de direitos de imagem.

"Estamos aqui porque foi estabelecido hoje por toda a direção que hoje não iria ter coletiva de jogador e quem viria falar eramos nós. Ninguém adotou lei do silêncio, nem mordaça, absolutamente nada aqui dentro do Náutico.", disse o diretor Eduardo Henriques.

Ele garantiu que é apenas o início do ano que está difícil, porque o clube não atingiu seus objetivos ano passado, como o acesso à Série A, e que isso foi passado aos atletas. "E fomos surpreendidos negativamente com a questão do bloqueio judicial. Ninguém está mexendo na receita do Náutico para frente", acrescentou, agradecendo ao presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) Evandro Carvalho na ajuda da viabilização do desbloqueio da verba retida por causa de um processo cível.

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Henriques foi complementado por Marcílio Sales. "Era previsto pelos descompasses de entrada e saída de receita, mas que a gente ia honrar, e que a partir de março daríamos uma posição definitiva para aqueles atletas que tinham renovado contrato com o Náutico e tinham pendências e assim vai ser feito", disse Sales, acrescentando que se basear em outros clubes nacionais que devem salários não é "exemplo para ninguém".

Os dirigentes ressaltaram a busca por mais recursos para o Náutico, com um representante de marketing em São Paulo para resolver a fase final de um investidor e outros dirigentes em Brasília para concluir outro trâmite. "Todos que estão aguardando e aceitarem em fazer esse acordo a gente vai procurar honrar nosso compromisso. Os de casa, obviamente, terá prioridade maior. A partir do momento que tivermos assinado esses contratos vamos chamar um a um e procurar acertar essa situação", assegurou Sales.

Assim, para deixar o grupo tranquilo ao entrar em campo, a solução é simples, segundo Sales. "Pagando. E a gente vai pagar", pontuou.

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