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"Eu, como dirigente, não estaria nesse meio", diz Magrão sobre goleiro Bruno

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 14/03/2017 às 19:06
Foto: Edmar Melo/Acervo JC Imagem
Foto: Edmar Melo/Acervo JC Imagem

Nesta terça-feira, no centro de treinamento, o goleiro do Sport Magrão foi perguntado sobre a contratação de Bruno Fernandes pelo Boa Esporte. O rubro-negro afirmou que, se fosse dirigente de um clube, não teria o jogador em seu elenco. Em sua opinião, o erro principal foi a soltura do goleiro. Bruno foi condenado em primeira instância por sequestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio. Ele foi preso em 2010. Na época, Bruno e Eliza discutiam a pensão do filho que tiveram juntos.

Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão, tendo cumprido seis anos e sete meses, menos de um terço da pena. O corpo de Eliza Samudio nunca foi encontrado. "A partir do momento em que ele é solto, o direito ele tem, como qualquer um, de trabalhar. Mas é complicado da maneira que ele teve o crime cometido. Eu, como dirigente, não estaria nesse meio", afirmou o rubro-negro.

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"É difícil isso. Primeiro, o grande erro foi o do ministro ter soltado antes", disse Magrão, citando a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Superior Tribunal Federal (STF), que concedeu habeas corpus a Bruno no final do mês de fevereiro. O ministro alegou que um recurso impetrado pela defesa do jogador está parado desde 2013 no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). Agora, Bruno aguarda em liberdade o recurso contra sua condenação.

A mãe de Eliza, Sônia de Fátima Moura, entrou com recurso contra a decisão do STF, que pode ser revista no pleno do supremo, pois ocorreu de forma monocrática, ou seja, decisão única do ministro Marco Aurélio. O filho da vítima, hoje com sete anos, mora com a avó. Com a contratação de Bruno, o Boa Esporte perdeu cinco patrocinadores, até agora.

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