Não há dúvidas de que o começo do atacante Erick no Náutico é muito bom e que o jogador é o principal destaque alvirrubro na temporada até agora. No entanto, é importante destacar que ele não é um salvador da pátria no Timbu. Não dá para colocar toda a pressão do jejum de títulos alvirrubros sobre o garoto de 19 anos.
Dentro desse processo, a direção do Náutico age certo ao tentar blindar o jovem jogador, que não vem dando entrevistas e nem aparecendo muito no clube. Tudo para que o foco no futebol e no desenvolvimento dele não seja perdido por Erick. Tudo que o atleta não precisa agora é se deixar levar pelo sucesso imediato.
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Até mesmo o valor da multa do jogador, revelada pela diretoria no valor de R$ 12 milhões para negociações no Brasil e 12 milhões de dólares para o exterior, é evitado pelos alvirrubros a partir de agora. A ideia é que não pega bem ficar batendo nessa tecla toda hora e que Erick não pode ficar conhecido apenas pela multa, mas sim pelo que produz em campo.
O fardo da cobrança por conquistas deve recair sobre os mais experientes do grupo do Náutico como o meia-atacante Marco Antônio, por exemplo. Erick pode até ser o cara dentro de campo e a referência para resolver, até porque tem personalidade para isso, mas não pode ser cobrado por eventuais derrotas.
