Daniel Paulista sabe que está de mãos atadas. Vendo o time sem tesão e sem peças no banco de reservas para mudar panorama de alguns jogos. Mas também tem consciência que precisa apresentar resultados. E não apenas números. Vencer convencendo. Pode ser no Estadual, no Nordestão ou na Copa do Brasil, onde não há margem para erros. Para poder ter mais tranquilidade. Saindo da cova dos leões.
Este começo de ano do Sport não é pior que os anteriores, quando também oscilou. Tem até o maior percentual de pontos conquistados dos últimos quatro anos. O problema é que o futebol não empolga. Não encanta. Não dá confiança. Mesmo com a base do time que disputou a Série A.
Por isso a pressão prematura.
Ela já foi sentida nos clássicos. Três. Nenhum com vitória. E será repetida no duelo da terceira fase da Copa do Brasil. Por ser adversário sem tradição, o Boa Vista é daquelas pedras pequenas que costumam derrubar grandes. Sinal de alerta para os rubro-negros. Especialmente para Daniel.
