Em busca de outros recursos para a obra dos Aflitos, a Comissão Paritária responsável pela obra planeja em breve vender as antigas cadeiras do estádio como forma de relíquias para qualquer alvirrubros disposto a comprá-las. A ideia é aproveitar as cadeiras, que foram retiradas das arquibancadas do Aflitos, para que elas virem uma recordação sentimental do torcedor.
Uma foto de como pode ser a cadeira chegou a vazar nas redes sociais e alimentou a expectativa da torcida. A comissão, contudo, destaca que a imagem trata-se até agora de um protótipo e que a cadeira em questão pode ou não ser a que saiu. "Essa cadeira foi uma amostragem que ficamos de analisar para saber como iria confeccionar. Essa é um protótipo. No momento estamos debatendo para chegar a um modelo final. A que saiu não é a versão final", disse Diógenes Braga, que é integrante da comissão.
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No entanto, a certeza é que as cadeiras serão vendidas com 100% do lucro convertidos para a obra dos Aflitos. Os valores ainda não foram definidos, mas a expectativa é que a definição do modelo e o custo sejam definidos em breve.
Outro ponto que o torcedor do Náutico já pode considerar certo é que as cadeiras terão as cores originais dos Aflitos e que terão algumas de suas características mantidas para que o valor sentimental seja maior para o torcedor. Assim, pequenas particularidades como algumas imperfeições discretas devem ser mantidas. A ideia é fazer com que a cadeira seja única. "A gente entende que algum amasso na cadeira possa ser um gol de Kuki que o torcedor comemorou e amassou um pouco. Queremos manter essa particularidade", explicou Braga.
Ao todo, foram retiradas mais de 1.700 cadeiras dos Aflitos. Dessas, boa parte devem ser aproveitadas pela comissão.
OBRA DOS AFLITOS
Diógenes Braga ainda comentou o andamento da obra de recuperação dos Aflitos. O conselheiro entende que é difícil estipular prazo para a conclusão do estádio, mas mantém a esperança de ver o Náutico jogando nos Aflitos ainda neste ano. Um bom sinal para acreditar nisso é que o orçamento da reforma pode ficar bem abaixo dos R$ 8 milhões divulgados antes. Esse valor foi estipulado levando-se em conta o custo do gramado artificial, que não será utilizado, até porque esse tipo de grama foi proibido pela Confederação Brasileira de Futebol. No momento, o principal esforço da Comissão Paritária é para conseguir maiores fundos para a obra. "A comissão está trabalhando com afinco na busca de recursos para que a reforma ande da melhor forma possível", destacou Diógenes Braga.
