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Náutico: Milton Cruz não gosta de se prender a um sistema de jogo

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 23/02/2017 às 10:22
Foto: Diego Nigro/JC Imagem.
Foto: Diego Nigro/JC Imagem.

Milton Cruz não queria sair de São Paulo. A vida de atleta, de um lado para o outro, já era suficiente para o ex-meia fincar raízes no São Paulo Futebol Clube. Mas as voltas que a vida dá o levaram para o Náutico, sua primeira investida como técnico principal após mais de 20 anos trabalhando como assistente ou analista de desempenho. A experiência que ele traz é desse tempo em que trabalhou com 19 treinadores. Por isso afirma que não se prende a um sistema de jogo específico.

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"Aprendi muito com todos que passaram no São Paulo e de cada um a gente tira alguma coisa e vai moldando. Não gosto de trabalhar apenas num sistema, o que faço é o que a equipe vai me oferecer. Trabalho em cima do que a gente tem e depois tentamos mudar algo em cima daquilo para neutralizar alguma coisa que o adversário tem de bom", explicou.

Outra forma de atuar dele também funciona como recado para quem tiver oportunidade nesta quinta (23). Ele determina uma formação e não gosta de mexer todo jogo, bem diferente do que fez seu antecessor, Dado Cavalcanti, que não repetiu a mesma escalação em nenhum dos jogos. "Quando tenho uma definnição e ela dá certo procuro manter e mexer o mínimo possível para o time pegar entrosamento", pontuou.

Reviver a história

O 'sim' dito por Milton ao Náutico teve um peso muito grande de Muricy Ramalho, com quem ele trabalhou em duas oportunidades. Além do incentivo do antigo companheiro, hoje comentarista de televisão, ele espera repetir a mesma história. Foi no Náutico que Muricy deu o grande impulso na sua carreira. "Estou muito satisfeito de trabalhar num lugar onde um grande amigo meu começou. Pensei nessa situação, pois quem sabe aconteceria comigo. E ele me ligou pedindo que viesse. O (Emerson) Leão me ligou também. Disse: 'vai que você tem muita capacidade'".

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