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Queda do Náutico coincidiu com problemas no setor ofensivo

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 20/02/2017 às 9:42
O atacante Jefferson Nem é o atacante com mais gols na temporada até agora, com dois marcados. Foto: Diego Nigro/JC Imagem
O atacante Jefferson Nem é o atacante com mais gols na temporada até agora, com dois marcados. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Se a unanimidade entre o ex-técnico (Dado Cavalcanti) e o interino (Levi Gomes) é que a confiança anda muito em baixa entre os jogadores do Náutico, outro fator também vem contribuindo decisivamente para os últimos resultados negativos é dependência que a defesa parece ter do setor ofensivo. No primeiro momento da temporada o ataque voava e a defesa não comprometia. Quando o pessoal lá da frente começou a falhar, a bomba estourou lá atrás. Já são sete gols tomados em sete jogos, que rende a exata média de um gol por partida. Nessa mesma quantidade de jogos o time marcou apenas seis vezes, média de 0,85.

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É possível até dividir esse curto início de ano alvirrubro nessas duas fases. Na 'Era Ofensiva' o rolo compressor era tamanho que quase todos os gols foram marcados por atacantes. Nos três primeiros jogos foram cinco dos seis anotados. Jefferson Nem marcou dois. Giva, Juninho e Anselmo fizeram um cada. O único intruso foi o meia Maylson, autor do gol da última vitória vermelha e branca, no dia 1 de fevereiro, contra o Central, em Caruaru.

Depois desse início promissor, o ataque entrou estado de inanição. O Náutico simplesmente deixou de marcar gol. O marco inicial foi o segundo clássico contra o Santa, pelo Nordestão. Apático, o Timbu apenas ficou olhando o velho rival jogar até marcar o gol com Everton Santos. Não teve forças para reagir a tal ponto que nem se pode falar em tentativa de reação.

A chance de reabilitação seria contra o Salgueiro, em casa. Mas foi pior que a encomenda. Apático, o time não criava. Mas no final do primeiro abriu-se uma boa perspectiva quando Rogério foi expulso ao tomar o segundo amarelo. Os alvirrubros teriam 45 minutos pela frente com o adversário inferiorizado em um atleta. Mas aconteceu justamente o contrário. Logo no começo do segundo tempo Valdeir fez 1x0. O Carcará se fechou e ficou esperando o contra-ataque. Ele veio perto do fim do jogo e Álvaro decretou o 2x0.

A confiança desabou e a mesma falta de criatividade ficou evidente contra o Campinense, no Amigão, pela Copa do Nordeste. Como o time da casa estava tocando no mesmo tom o jogo ficou morno até o fim, quando Renatinho acertou um chutaço de fora da área. No último minuto, Léo Ceará marcou mais um. Chance não faltou, pois a partida seguinte seria contra um time considerado inferior à Raposa paraibana: o Guarani de Juazeiro, pela Copa do Brasil. E ainda com a vantagem de poder empatar na casa do adversário. Numa falha de Tiago Cardoso, o time cearense marcou seu gol e despachou o timbu, que mais uma vez foi incompetente na hora de finalizar.

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