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Santa Cruz e Sport ficam iguais no primeiro Clássico das Multidões do ano

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 18/02/2017 às 18:31
Foto: Diego Nigro/JC Imagem.
Foto: Diego Nigro/JC Imagem.

A valentia do Santa Cruz foi fundamental para o clássico com o Sport terminar empatado em 1x1 na tarde deste sábado (18), no Arruda. Esse resultado fez o Leão subir para a liderança isolada do Hexagonal do Título do Pernambucano, agora com oito pontos, mas um jogo a mais. A igualdade também manteve os dois times invictos na temporada 2017. O Santa enfrenta o Uniclinic pelo Nordestão no sábado de Carnaval - também há a possibilidade de enfrentar o Salgueiro na quarta-feira pelo Pernambucano - enquanto o Leão encara o Sete de Dourados pela Copa do Brasil.

> Em vídeo, o resumo do Clássico das Multidões

> Ouça os gols do jogo

> Galeria de imagens

> Dirigente do Sport relata pedradas no ônibus

> Roberto provoca Everton Felipe

> Vinícius Eutrópio viu a arbitragem prejudicando o Santa Cruz

> Daniel diz que não provocou expulsão

Tempo quente

Nuvens um pouco carregadas sobrevoavam o Arruda, mas lá embaixo a temperatura estava lá em cima. Aos 50 segundos, sim, SEGUNDOS, Jaime segurou Leandro Pereira, que tentou chutar o adversário. O cartão amarelo para o atacante rubro-negro saiu barato. Quando a bola chegava em Everton Felipe, então... Entrada dura de Roberto, David, Elicarlos. Consequência direta das provocações do prata da casa do Sport durante a semana. Na chegada da delegação rubro-negra ao Arruda, pedras e garrafas foram atiradas no ônibus, deixando três vidros quebrados.

Chuva de objetos

A irritação dos jogadores no gramado passou para as arquibacadas, principalmente no setor frontal às sociais. Um cop de plástico com água foi atirado em direção ao atacante Rogério. Uma lata e outro objeto passaram perto de Everton Felipe na cobrança de um escanteio.

Vamos falar de futebol?

Sim, vamos. Mas a bola terminou em segundo plano. A rispidez do jogo terminou com duas consequências. A primeira foi a falta de organização ofensiva dos dois times. Ninguém criava linha de passes e a ligação direta reinou solta. A segunda foi aquela velha estratégia dos árbitros que não querem ver a coisa piorar: parar o jogo a toda hora. Sebastião Rufino Filho marcava falta a cada encontrão dos atletas, como se estivéssemos num jogo de vôlei - onde os jogadores dos dois times não entram em contato - e não de futebol.

O iluminado

Depois de tanta coisa que relegou o futebol a segundo plano, coube a Diego Souza lembrar que o futebol é quem tem que ser o espetáculo. O camisa 87 estava praticamente apagado, engolido pela marcação. Mas a primeira sequência de três passes em progressão e velocidade do Sport tirou seu coelho da cartola. Aos 40 minutos, livrou-se de um adversário e mandou de canhota de fora da área. A bola foi no ângulo direito, sem chance de defesa para Julio Cesar.

Começou complicado

A partida demorou a recomeçar por outra bobeira da arbitragem. Ao final do primeiro tempo, os dois técnicos foram expulsos. Mas ambos retornaram para a segunda etapa. FOi preciso que o quarto árbitro, Luiz Sobral, fosse convencer Vinícius Eutrópio e Daniel Paulista a saírem de campo.

Parou

Com a bola rolando, o Santa tentou pressionar no início mas parou na infantilidade de André Luís. Ao entrar na área ele tentou simular um pênalti com ares de ator canastrão. Como já tinha amarelo, tomou o segundo e foi expulso. Mas foi desse cartão vermelho que nasceu o empate. Primeiro, o Sport sentiu-se senhor absoluto da partida e passou a tocar a bola lentamente até parar aos 14 minutos no cruzamento de Vítor que atravessou a área. Thomás recebeu livre e rolou para Pitbull, na pequena área, mostrar o faro de gol e mandar para as redes.

Na metade do campo

Empolgado pelo empate, o Tricolor ensaiou uma pressão mas a inferioridade de um atleta falou mais alto e não havia outra estratégia que não fosse se encolher lá atrás e esperar uma brecha para sair no contra-ataque. O mérito maior foi compactar as linhas e impedir que a bola chegasse para André em condições de finalizar. Ao Sport faltou circular a bola mais rápido para quebrar a marcação dos corais. Restou apenas cruzar bolas na área, todas bem rebatidas pela defesa.

Dois dígitos

Mesmo com a concorrência de várias prévias de Carnaval, o centenário confronto conseguiu bater o recorde de público do Estadual até o momento. Embora bem longe do que a tradição nos conta, as 12.408 pessoas deixaram para trás as pífias assistências das rodadas anteriores.

Ficha do jogo:

Santa Cruz: Julio Cesar; Vítor, Jaime, Bruno Silva e Roberto; Elicarlos (Wellington Cézar), David e Thomás (Thiago Primão); Everton Santos, André Luis, e Pitbull. Técnico: Vinícius Eutrópio.

Sport: Magrão; Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Mansur; Rithely, Ronaldo (Rodrigo) e Diego Souza; Rogério, Everton Felipe (Reinaldo Lenis) e Leandro Pereira (André). Técnico: Daniel Paulista.

Pernambucano (4ª rodada). Local: Arruda, Recife (PE). Árbitro: Sebastião Rufino Filho. Auxiliares: Marlon Rafael Gomes de Oliveira e Bruno Cesar Chaves Vieira. Gols: Diego Souza, aos oito do primeiro; Halef Pitbull, aos 14 do segundo. Cartões amarelos: Thomás, Wellington Cézar, Halef Pitbull, Ronaldo, Rogério e Leandro Pereira. Expulsão: André Luís. Público: 12.408.

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