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Pitbull desponta como mais uma prova do faro do Santa Cruz por artilheiros

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 14/02/2017 às 9:45
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem.
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem.

O cartão de visitas de Halef Pitbull não é nada mais nada menos do que a constatação de uma longa tradição do Santa Cruz Futebol Clube: a de revelar artilheiros. Não é de graça que o clube da Avenida Beberibe é o maior fabricante de goleadores do Campeonato Pernambucano. Até o ano passado foram 31 vezes, algumas delas dividindo com atletas de outros times. E muitos deles chegaram discretos, sem nenhuma badalação, exatamente como o novo camisa 9.

O primeiro de todos é o maior de todos os corais. Humberto Azevedo Viana, popularmente conhecido por Tará, jogara no Mocidade de Beberibe e Atheniense, clubes que o tempo apagou, antes de chegar ao Tricolor. Não é exagero dizer que a história coral pode ser dividida entre antes e depois dele, pois, até 1931 o Santa não havia conquistado títulos. Enfileirou logo três de uma vez. Tará terminaria como o artilheiro máximo do clube, com 207 gols.

> Pitbull ficou surpreso com a titularidade no Santa Cruz

O time que encantaria o Brasil na década de 1970 tinha dois atletas com imenso faro de gol, esses formados em casa: Luciano Veloso e Ramon, este a ostentar o feito de primeiro jogador de um time nordestino a terminar um Campeonato Brasileiro no topo da artilharia com seus 21 gols em 1973. No fim da década, o clube do Arruda apostou num sergipano, do Confiança. O nome dele: João Batista Nunes de Oliveira. A raça e velocidade para marcar lembram o atual candidato a ídolo. Nunes sairia do Santa para ganhar o mundo com o Flamengo no início da década de 1980.

O faro tricolor por artilheiros chegou em Luís Carlos, um baiano foramdo pelo Itabuna, da Bahia, que se aventurara sem sucesso no futebol suíço. Quando chegou ao Arruda desandou a fazer gols e foi fundamental para o Pernambucano de 1995 quando marcou 27 vezes mesmo jogando no meio de campo. Aliás, depois dele, nenhum artilheiro subsequente alcançou essa marca. Depois dessa primeira passagem pelo clube - voltaria em 1999 - não conseguiu repetir a façanha em canto nenhum.

Caça Rato

Outros também conseguiram entrar para a galeria de ídolos com muitos gols, como Marcelo Ramos, e Dênis Marques, mas estes já com alguns quilômetros rodados e muitos gols com outras camisas. Porém, quem mais se encaixa em situação parecida com a de Halef é Flávio Caça Rato. Se não foi o goleador máximo, está escrito na história coral em letras garrafais por ter marcado na hora que mais era preciso: a decisão. Foram dele os gols do acesso à Série B e do título da Série C, ambos em 2013.

É óbvio que os três gols de Pitbull estão longe dos feitos listados acima. Foram diante de um time frágil, o mais fraco do grupo A da Copa do Nordeste. Mas uma longa caminhada sempre começa com os primeiros passos.

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