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Sport vence nos pênaltis e conquista a Taça Ariano Suassuna pela terceira vez

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 22/01/2017 às 17:25
Foto: Guga Matos/JC Imagem.
Foto: Guga Matos/JC Imagem.

Surpreendentemente, o time considerado reserva do Sport teve uma autuação melhor no segundo tempo e foi decisivo para o Leão conquistar a Taça Ariano Suassuna pela terceira vez com os 4x2 na cobrança de pênaltis depois do empate por 1x1 no tempo normal. A cobrança do título coube ao meia-atacante Marquinhos, o melhor dos recém-contratados, com boas arrancadas pela faixa direita de campo e sempre buscando servir aos atacantes.

A proposta do Sport era deixar as linhas bem à frente, com a dupla de zaga ocupando a faixa que divide o gramado. E muitas vezes conseguiu. Everton Felipe e Rogério bloqueavam os dois laterais e Diego Souza adiantava para ajudar Leandro Pereira na pressão sobre os dois zagueiros. Essa movimentação também trazia para o setor ofensivo a dupla de volantes. Por isso, o gol de Rithely, ainda que resultante de bola parada, não foi de graça.

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Após a cobrança de escanteio, Ronaldo Alves recuperou e serviu Everton Felipe. Ele cruzou da direita e Rithely pôs o bico da chuteira direita para desviar a bola do alcance de Vaca para fazer 1x0. A partida seguia do jeito que os rubro-negros imaginavam e Leandro Pereira teve uma ótima chance aos 24 após Rogério furar. Ele mandou no canto direito e Vaca espalmou. Mas dois minutos depois, num contra-ataque, Ronaldo Alves foi expulso. Escobar ganhara dele na corrida e partia para a área, sozinho, quando foi agarrado pelo camisa 3.

Para recompor a zaga, Daniel Paulista lançou Matheus Ferraz no lugar de Leandro Pereira. O papel de centroavante coube a Diego Souza, que ficou isolado no ataque enquanto o resto do time montava duas linhas de quatro para evitar o bombardeio do The Strongest. Mesmo assim os bolivianos chegavam e Magrão mostrou serviço duas vezes seguidas aos 38 num chute de Escobar e um voleio de Chumacero. Ele só não evitou uma bomba da marca do pênalti de Marvin Berjarano após a cobrança de escanteio aos 44.

Como prometido, o Sport veio para o segundo tempo com outro time. Apenas o zagueiro Matheus Ferraz permaneceu. A postura, no entanto foi a mesma com as duas linhas de quatro protegendo Agentor e Fábio substituindo Diego Souza e fazendo a mesma função do 87 após a expulsão de Ronaldo Alves. A ausência de um jogador já atrapalha por si só. Quando você soma a isso a presença de um time que não é tão exigido quanto o titular nos treinamentos isso gera uma dificuldade ainda maior.

Tanto que aos 20 minutos, o técnico César Fárias, do Strongest, trocou um zagueiro (Maldonado) por um volante (Veizaga) para encurralar ainda mais os leoninos. Mas essa alteração também abriu uma brecha na defesa e quando o Sport conseguiu acertar a transição defesa-ataque passou a criar problemas. Aos 26, Mansur cruzou e Fábio tocou de leve na bola, o suficiente para ela não ir em direção ao gol e sair do alcance de Lenis. O próprio Mansur e Paulo Henrique - este substituiu Fábio - também assustaram.

O jogo ficou equilibrado e as demais alterações feitas pelo Strongest não mudaram o panorama. O time pernambucano ainda teve outra grande oportunidade aos 41. Marquinhos, dos novatos, o que melhor se apresentou, lançou Paulo Henrique, que entrou na área e chutou em cima do goleiro. Terminou 1x1 e a definição foi para as cobranças de pênaltis.

Pênaltis

Nas penalidades, o Sport foi mais competente e converteu com Matheus Ferraz, Lenis, Paulo Henrique e Marquinhos. Henríquez parou nas mãos de Vaca. No Strongest, Chumacero mandou por cima e Agenor defendeu a cobrança de Valverde.

Ficha do jogo:

Sport: Magrão (Agenor); Samuel Xavier (Raul Prata), Ronaldo Alves, Durval (Henríquez) e Renê (Mansur); Rithely (Neto Moura), Ronaldo (Thallyson) e Diego Souza (Fábio) (Paulo Henrique); Everton Felipe (Marquinhos), Rogério (Lenis) e Leandro Pereira (Matheus Ferraz). Técnico: Daniel Paulista.

The Strongest: Vaca; Diego Bejarano, Maldonado (Veizaga), Marteli e Marvin Bejarano (Checa); Wayar (Díaz), Castro, Jara (Valverde) e Chumacero; Escobar (Soliz) e Alonso (Vargas). Técnico: César Fárias.

Taça Ariano Suassuna. Local: Arena Pernambuco, São Lourenço da Mata. Árbitro: Pericles Bassols. Auxiliares: Marcelino Leite e Fabrício Leite. Gols: Rithely, aos 10; e Marvin Bejarano, aos 44 do primeiro. Cartões amarelos: Rithely e Wayar. Expulsão: Ronaldo Alves. Público: 7.956.

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