Paciência é algo que o atacante do Santa Cruz, Léo Cotia, precisou cultivar desde que trocou o estado de São Paulo por Pernambuco, em 2015. Até chegar à pré-temporada tricolor este ano, o jogador chegou a ser promovido e 'despromovido' para o time de cima pouco tempo depois de chegar. Depois de uma longa espera teve uma última chance no apagar das luzes de 2016. Foi suficiente para renovar seu vinculo por mais um ano.
Léo, de 20 anos, chamou a atenção dos corais na Copa São Paulo de Juniores de 2015, quando atuava pelo Taboão da Serra. Seu time venceu o sub-20 do Santa Cruz por 3x1 e os dirigentes pernambucanos viram potencial. Voltaram para Recife com o atacante a tiracolo. Na época, o técnico do profissional era Ricardinho, que o levou para o time de cima. "Mas tive um problema com a documentação e tive que voltar", lembrou.
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A outra chance viria na reta final do Brasileirão. No último jogo, contra o São Paulo, o técnico Adriano Teixeira colocou Léo para jogar. Era 10 de dezembro. O contrato terminaria no dia 31. "Depois, meu pai veio aqui no Santa Cruz para saber como seria e falaram que eu iria me apresentar no profissional. Renovei por um ano".
Agora ele sabe que vai ter que ralar bastante porque a concorrência está grande. Mas para quem teve que esperar tanto, um pouco mais não faz falta. A longa temporada é aliada nesse aguardo. "A temporada é muito longa. Vai ter atleta desgastado e vão surgir oportunidades. Quando aparecer quero agarrar e não largar mais", pontuou.
