Deixando à parte a Copa América de 1959, quando a seleção brasileira foi representada pela Cacareco (Pernambuco), o Estado teve pouquíssimas outras convocações. Apenas 12. A primeira em 1966 (o alvirrubro Nado), mais três na década de 70 (os tricolores Givanildo Oliveira, Nunes e Carlos Alberto Barbosa) e as sete demais dos rubro-negros Roberto Coração de Leão, Betão, Adriano, Chiquinho, Jackson, Bosco e Leomar. De 81 até 2001. Até chegar em Douglas Santos, do Náutico, em 2013. O último, até esta quinta-feira, quando Diego Souza, voltou a colocar o Sport e o futebol pernambucano nos holofotes nacionais. Mais que justiça, a possibilidade de uma visão além do alcance bairrista. Como sempre ocorreu.
Artilheiro do Brasileirão 2016 e autor de alguns dos gols mais bonitos da temporada, Diego Souza pode ajudar a chamar atenção para outros jogadores. Mostrando que há futebol de bom nível além do Sul e Sudeste.
As seleções de base já contam com alguns deles. Poucos, é verdade. Mas falta ainda chance para outros Diegos. Um Rithely, um Marinho, um Keno. E não apenas quando eles saem do Nordeste.