O lateral-esquerdo Eduardo Brito chegou ao Santa Cruz em meados do ano passado para o sub-20, mas terminou sendo integrado ao grupo profissional, onde treinou, treinou e... treinou. Jogar que é bom com os grandes nada. Mas pensam que ele reclama? Encarou a convivência com cascudos do nível de Grafite, Keno, João Paulo e Uillian Correia como um grande intensivo, tanto dentro de campo quanto nas conversas de vestiário.
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"A importância de estar ali foi muito grande. Embora eu não tenha tido oportunidade e só tenha ficado treinando estar ao lado deles ajudou bastante. Me passaram muita experiência", ressalta.
A mesma coisa já acontece este ano mas com outros personagens. Saíram Grafa, Uillian e Keno para entrada de Zé Carlos, Vítor e Elicarlos. "Eles são muito gente boa, chegam junto e falam o que tem que falar. A gente não sabe o que fazer, eles sabem e nos ajudam", diz.
Essa força dos mais velhos é algo bem diferente do que vem da arquibancada se o time não estiver ganhando. Eduardo se diz preparado para as reações negativas.
"É importante ter paciência mas o torcedor não tem muita, quer ver o time jogar bem e o que importa é o resultado. Nós é que temos que nos virar e fazer o espetáculo para eles. Se acontecer comigo vou continuar jogando e dar o melhor para tentar agradar de qualquer jeito", avisou.
