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Assim como Magrão, outros jogadores desafiam o tempo com atuações em alto nível

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 17/01/2017 às 10:08
Foto: AFP.
Foto: AFP.

Wladmir Paulino

Twitter: @Wladmir_Paulino

A longevidade de Magrão não é novidade no mundo da bola, principalmente entre os goleiros. Exemplo semelhante ao do camisa 1 do Sport é o italiano Gianluigi Buffon, titular absoluto da Juventus e da seleção de seu país. Gigi, como é chamado pela torcida, tem 38 anos e já avisou que se aposenta após a Copa de 2018, quando se tornará o único atleta a disputar seis mundiais.

E ele pode coroar a vitoriosa caminhada igualando o recorde de um compatriota. Dino Zoff, ex-goleiro da Azzurra é o atleta mais velho a disputar uma final e conquistar uma Copa do Mundo. O feito foi alcançado em 1982, quando os italianos faturaram o tri e Zoff ainda teve o privilégio de erguer a taça, pois era o capitão, mesma 'patente' de Buffon.

A marca absoluta de longevidade de que tem notícia também está nas mãos de um goleiro: o escocês Neil McBain. Em 1947, aos 52 anos e quatro meses jogou pelo New Brighton, clube em que era treinador. Uma série de lesões em vários jogadores o obrigaram a entrar em campo e estabelcer o recorde.

Em outros países, os guarda-redes também estão em alta. No México, por exemplo, Óscar Pérez, é o 'dono do time' no Pachuca, aos 43. É considerado um dos melhores da posição no País e chegou à 24ª temporada como profissional. Pela seleção mexicana, disputou as copas de 1998, 2002 e 2010. Do México, viajamos ao Congo, onde está o famoso Kidiaba, de péssima lembrança para a torcida do Internacional. Aos 40, ele é camisa 1 do Mazembe, algoz dos colorados no Mundial de Clubes de 2010. Além do feito, ficou famoso pela insólita comemoração sentado no gramado. Tem três títulos da Liga dos Campeões da África.

No entanto, o maior vovô atual da bola é um velho conhecido dos brasileiros. O atacante Kazu Miura está às vésperas de completar 50 anos e joga no Yokohama FC, da segunda divisão japonesa. Os mais velhos lembram dele jogando pelo Santos e Coritiba. Aqui na terra, o 'vovô' em maior evidência é o volante e lateral-esquerdo Zé Roberto, campeão brasileiro no ano passado com o Palmeiras. Ele pensava em encerrar a carreira em 2016, mas renovou o vínculo para jogar a Libertadores.

Rercordistas

O atacante camaronês Roger Milla foi o mais velho a marcar gol numa copa, com 42 anos e 39 dias no Mundial de 1994, nos EUA. Já o goleiro colombiano Mondragón tornou-se o mais velho a jogar uma partida de Mundial em 2014, com 43 anos e 3 dias.

Matéria publicada originalmente no Jornal do Commercio desta terça-feira (17).

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