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Com pouco dinheiro, Santa Cruz repete fórmula vencedora de 2012 e 2013

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 04/01/2017 às 16:06
Jogador do Vasco, atacante vem por empréstimo até o final da temporada. Foto: Divulgação/Vasco
Jogador do Vasco, atacante vem por empréstimo até o final da temporada. Foto: Divulgação/Vasco

Três dos novos contratados anunciados pelo Santa Cruz obedecem a uma perigosa fórmula já testada - que trouxe bons resultados ao clube - desde que os corais retomaram o caminho das vitórias a partir de 2011: aposta em atletas que estavam fora ou bem à margem do mercado futebolístico. De Dênis Marques em 2012 a William Barbio e Thiago Primão agora, os corais apostam que o fôlego perdido - ou guardado - durante uma temporada impulsione o 'avião' tricolor para voos mais altos.

Obviamente, a opção por quem não teve tanta oportunidade assim em 2016 não se trata apenas de opção por algo que já deu certo. Obedece, principalmente, a uma escassez financeira que o clube vai mergulhar com a queda da Série A para a Série B. Tanto que, quando estava brigando para voltar para a primeira divisão quem veio foi Grafite. Embora não estivesse nos áureos tempos do Wolsburg, o camisa 9 estava bem mais rodado que o novo candidato a artilheiro.

Dênis Marques está com os dois pés no Arruda Dênis Marques estava há um ano e meio sem jogar quando foi contratado pelo Santa Cruz. Foto: JC Imagem.

Esse candidato é William Barbio. Em 2016 ele defendeu três clubes - Vasco, América Mineiro e Joinville. Entrou em campo apenas cinco vezes e em apenas uma era titular. Não marcou nenhum gol. Isso depois de uma temporada em que havia jogado bastante na Chapecoense (34 partidas).

Quando chegou em janeiro de 2012, Dênis Marques estava há um ano e meio sem atuar e já era considerado por muita gente um ex-jogador. Terminou campeão e artilheiro do Pernambucano com 15 gols. No ano seguinte foi a vez de André Dias, que passara o último ano sem jogar às voltas com lesões. Em 15 partidas marcou oito vezes e foi fundamental  na reta final da Série C, competição que o Santa terminou como campeão.

O meia Thiago Primão está ainda mais defasado. Depois que saiu do Coritiba para o Atlético de Goiás, teve um bom desempenho na Série B de 2014, inclusive atuando ao lado do atacante Arthur, que passou pelo Arruda em 2016. Porém, a partir de 2015 foi perdendo espaço. Nesse anofez 11 jogos, apenas cinco como titular. No ano passado foi pior: apenas três participações, todas elas vindas do banco de reservas.

O terceiro da lista dos 'sem espaço' é o lateral-direito argentino Gabriel Vallés. Ele desembarcou no Recife em setembro do ano passado e ficou apenas treinando. Este ano, a diretoria resolveu dar uma nova oportunidade e renovou o contrato. Em 2016 ele fez 12 partidas como titular do Juventud Unida Universitario, da segunda divisão da Argentina.

Os rodados

A outra face da moeda é de jogadores com boa rodagem e experiência em competições regionais - o foco desse início de temporada. O primeiro da lista é o goleiro Julio Cesar, que defendeu o Náutico nas três temporadas anteriores. No ano passado ele entrou em camo 49 vezes. O zagueiro Bruno Silva, que estava no Oeste, também correu muito no ano passado em suas 48 partidas. Já o volante Davi entrou em campo 28 vezes pelo Goiás.

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