Assim como todo o Brasil, o técnico do Sport, Daniel Paulista, demostrou bastante tristeza por conta da tragédia com o avião que vitimou a delegação da Chapecoense, jornalistas e tripulação, na Colômbia. Segundo o treinador é um momento de bastante sofrimento e principalmente para quem perdeu amigos ou conhecidos no acidente. Ele lembrou que o atacante Ananias, que fazia partida do elenco catarinense, defendeu o Leão há duas temporadas.
"A tragédia que aconteceu é uma situação que ninguém estava preparado. É um momento de muita tristeza e solidariedade. Sempre temos amigos e conhecidos. O próprio Ananias que jogou aqui no Sport em 2014", afirmou o comandante rubro-negro. "Um time muito bom com profissionais competentes. A prova disso é onde eles chegaram na Sul-Americana", completou.
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Daniel Paulista ainda frisou que cabe a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidir se a última rodada da Série A do Campeonato Brasileiro deve ou não acontecer. Como a última partida está marcado para o dia 11 de dezembro, ele ressaltou que está fazendo a sua parte e trabalhando a equipe, que ainda se encontra muito abalado com a tragédia que envolveu a Chapecoense, que iria disputar o jogo de ida da final da Sul-Americana.
"É difícil, mas a vida tem que seguir e o campeonato também. Quanto a parte técnica estou tentando trabalhar da melhor maneira fazendo o que é possível. O grupo está respondendo bem. Temos dois jogadores que passaram por lá e claro, vão sofrer mais, o Túlio (de Melo) e o Apodi, pela proximidade com as vítimas. Felizmente o apoio de todos os jogadores têm ajudado a superar esse momento. Quem vai decidir é a CBF. Como o jogo ainda está marcado, estamos treinando", declarou Paulista.
Questionado sobre a atitude do Sport em doar a renda do último confronto para a Chapecoense, o técnico do Sport parabenizou a atitude da diretoria. Na visão do treinador rubro-negro, toda atitude de ajuda é positiva. "A atitude do Sport é muito bonita. Tudo é que possível fazer para ajudar neste momento é válido. Se todo mundo fizer a sua parte vai ser possível amenizar, pois acabar com as dores das famílias das vítimas é meio que impossível", finalizou Daniel Paulista.