Titular absoluto no Náutico, o goleiro Julio Cesar não gostou nem um pouco de ficar de fora das duas últimas partidas do contra Ceará e Luverdense, respectivamente. Depois de sofrer uma concussão após uma pancada na cabeça, na véspera da penúltima partida, ele precisou passar um pouco mais de uma semana em recuperação.
No primeiro turno, na derrota por 3x0 para o Atlético-GO, fora de casa, o Julio Cesar sofreu a mesma lesão. Agora, da última vez, no treinamento, a lesão foi ainda mais séria e a sua vida estaria correndo risco. O retorno acontece nesta sexta-feira (28) diante do mesmo adversário que teve pela primeira vez o problema.
"Foi uma semana difícil. Na primeira vez foi apenas uma pancada na cabeça. Só que dessa vez eu passei muito tempo desacordado e não tivesse essa ideia. Foi aí que o médico me explicou que eu passei um período maior inconsciente e que eu poderia correr risco de vida se acontecesse novamente", afirmou o goleiro.
O camisa um do Náutico revelou que, durante uma comemoração em um dos gols do Náutico nas últimas partidas, a cabeça voltou a dor bastante. "Até a última quinta-feira estava doendo. Até em uma comemoração em um dos gols realmente voltou a doer. Foi como o doutor disse, não vamos poupar o jogador, e sim o ser humano. Quando o doutor disse que eu correria risco de vida pensei direito e vi que foi muito sério", declarou o arqueiro. "Não gosto de ficar de fora das partidas. Mas, agora, graças a Deus, não vai acontecer mais", declarou.
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Júlio César ainda contou que não lembra de nenhuma cena do momento em que se chocou com o terceiro goleiro Sérgio no durante o rachão que antecedeu o jogo contra o Ceará. Ele disse que se lembra apenas de ter acordado no departamento médico do clube. "Não nenhuma memória do lance. A primeira lembrança que eu tenho é já na sala do médico com ele, o Givanildo (Oliveira), o Renan (Oliveira), Gastón e o Marco Antônio", contou.
Questionado se iria começar a jogar com alguma proteção, o goleiro alvirrubro descartou a possibilidade. Ele destacou que o segundo os médicos do clube, não evita em nada uma nova lesão. Além disso, também não gosta de nada que o "amarre". "Eu tive informações com o departamento médico que não protege da pancada, mexe o cérebro do mesmo jeito. Eu também não gosto de nada que me amarre. Agora que estou liberado, não vou usar nada. Não é possível que vai acontecer pela terceira vez nesta temporada (risos)", brincou.
