Após conseguir subir o Santa Cruz para a Série A em 2015, vivenciar a péssima campanha do clube no Brasileirão deste ano, e, em meio a tudo o que envolve a parte do futebol, ter a obrigação de organizar as finanças da instituição, o presidente Alírio Moraes agora se diz cansado. Vendo a situação crítica do clube, o mandatário revelou que teve que tirar recursos próprios para conseguir cumprir com algumas obrigações do Tricolor.
"Meu estado de cansaço é latente, é percebível a olhos vistos. Praticamente você perde a sua vida pessoal, fim de semana você vive em casa, trancado, convivendo com poucas pessoas. É uma rotina que sempre é pautada pela recorrência de problemas de diversas áreas. O esforço que estou fazendo no meio dessa crise toda para a gente não perder os parcelamentos que foram feitos. Assim como eu tive que pagar do bolso os acordos judiciais feitos em julho, agosto e setembro, tirando recursos do meu escritório. O parcelamento do Profut, alguma coisa próximo de 45 milhões que está parcelado, mas todo mês temos que pagar", destacou o presidente tricolor.
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Buscando tirar alguma lição positiva do atual momento pelo qual vem passando à frente do clube coral, Alírio Moraes diz que tem crescido mesmo em meio das dificuldades. Esperançoso, ele reúne forças para continuar a gestão que, apesar do rebaixamento iminente, diz ver como vitoriosa.
"É uma sobrecarga em cima do presidente que você tem que ter uma força muito grande. Muita crença em Deus e nenhuma dúvida, senão você nãoc consegue. Mas, olhando para o futuro, eu digo que estou usando essa experiência de dificuldade para crescer como homem, como pai de família e como gestor. Estou esperançoso de seguir adiante com essa gestão que eu acho que é muito vitoriosa. Estou fazendo da trincheira o lugar da guerra, mas também do meu descanso", disse Alírio.
Legado para o futuro
Sempre destacando que um dos seus principais objetivos é deixar o clube em uma situação melhor do que a que encontrou quando assumiu a presidência executiva, Alírio ressalta a importância de pessoas como o vice-presidente Constantino Júnior neste momento de crise. "Se eu tinha admiração de Constantino e pela equipe que temos hoje na dor, essa amizade e esse respeito é muito valorizado. Isso ficará para o resto da vida. O que me preocupa não é só o presente, estamos olhando para frente. Vim deixar um legado para o futuro.
