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Presidente do Santa Cruz revela frustração com torcida na Série A

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 02/10/2016 às 9:01
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Foto: Diego Nigro/JC Imagem

"Quando vi o público da estreia, deu vontade de chorar e ir para casa". Bastou essa frase para o presidente Alírio Moraes resumir bem o seu sentimento com a torcida do Santa Cruz na Série A. Em entrevista ao repórter João Victor, da Rádio Jornal, o mandatário coral demonstrou frustração com a torcida tricolor no Brasileirão. O dirigente esperava mais do torcedor na volta à elite do futebol brasileiro. Atualmente, o clube tem média de aproximadamente dez mil torcedores no campeonato.

"Quando nós vimos que a Série A estava chegando, a discussão na diretoria era que o estádio iria ficar pequeno para o jogo de estreia. O time foi bicampeão do Pernambucano e conquistou um torneio inédito (Copa do Nordeste), que o garante por dois anos na Sula. Quando cheguei contra o Vitória, às 11h, confesso a você que fiquei com vontade de chorar e ir pra casa. As pessoas não sabem o esforço pessoal que está se fazendo", disse Alírio durante a entrevista.

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Segundo o presidente, esse baixo público complicou ainda mais a situação financeira do Santa Cruz na temporada. Somado a isso, vieram os bloqueios judiciais. Sem dinheiro, o clube acabou atrasando os salários dos jogadores. Já são mais de dois meses pendentes no Arruda.

"Não quero entrar no mérito se esses processos foram bem defendidos ou não pelas outras gestões, mas é fato que eles engessaram o caixa do clube. Desde julho estamos convivendo com essa sequência brutal e sobrevivendo da credibilidade e do empenho e engajamento de jogadores, diretores e funcionários, que acreditaram na nossa palavra", afirmou.

Em situação delicada, Alírio Moraes foi obrigado a vender o jogo contra o Corinthians para a Arena Pantanal, em Cuiabá. Mas mesmo com problemas financeiros, o dirigente tricolor demonstra confiança. Só pediu que o torcedor tenha paciência. "Quero dizer aos torcedores que, ao final de 2017, vou entregar o clube muito melhor do que recebi. Peço só compreensão: se não puder vir a jogo, pelo menos não fique tumultuando o ambiente. Às vezes, termina jogo no Arruda e eu não tenho arrecadação suficiente para segurança ou arbitragem. Termino o jogo passando cheque para pagar as despesas. Como é que vou poder fazer o Santa na Série A se a torcida não abraçar a causa?", questionou.

O torcedor pode ouvir a entrevista completa abaixo:

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