Grafite ainda mantém boa relação entre finalizações e gols. Foto: Diego Nigro/JC Imagem.
Por Wladmir Paulino
Com informações do Footstats
Recém-chegado ao Flamengo, o meia Diego ostenta a melhor relação finalização/gol do Brasileiro, com 1,6. Mas vamos fazer a ressalva, já que ele entrou em campo apenas duas vezes. Esse índice é minimamente inferior ao melhor apresentado até então, que pertencia ao atacante Grafite do Santa Cruz, porém com mais partidas na bagagem. Nas três primeiras rodadas, o camisa 23 precisava chutar em gol apenas 1,6 vezes para marcar gols. Ainda que o time esteja numa péssima fase, o número do artilheiro ainda é considerado bom. Hoje é de 4,1.
Grafite marcou oito gols no Brasileirão. Seis deles nos três primeiros jogos. Sobraram apenas dois para as 19 rodadas seguintes. Se fizermos o recorte após o período de vacas magras, quando ele fez dois gols em 16 jogos, a relação gol/finalização aumenta absurdamente para 12,5 chutes para um gol. Esse índice fica bem próximo do jogador que mais finalizou errado no Brasileiro, Gustavo Scarpa, do Fluminense, que precisa chutar 14 vezes para marcar.
Outro número que segue o raciocínio é que mesmo com toda queda de rendimento, Grafite ainda tem mais finalizações certas que erradas. Foram exatamente 19 bolas com o endereço correto, o que rende uma média de uma por jogo - ele atuou em 19 partidas. De cada 2,3 acertos, um se transforma em gol.
O que ele precisa melhorar, no momento, é o desempenho na Copa Sul-Americana. Para o Santa Cruz avançar à fase internacional da competição precisa, obrigatoriamente fazer gols, já que se classifica com vitória por qualquer placar ou empate a partir de 1x1 - 0x0 dá pênaltis. No clássico da semana passada contra o Sport ele finalizou apenas uma vez, e errou.
