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Depois de três anos e meio e um tiro na cabeça, Lucas Lyra ganha alta

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 29/08/2016 às 10:54
Foto: Ashley Melo/JC Imagem
Foto: Ashley Melo/JC Imagem

Torcedor do Náutico vai para bairro da Torre. Fotos: Ashley Melo/JC Imagem Torcedor do Náutico vai para bairro da Torre. Fotos: Ashley Melo/JC Imagem

Depois de três anos e meio de muita dor e acima de tudo fé de amigos e família, Lucas Lyra deixa o hospital com destino ao lar. Lucas foi o torcedor do Náutico baleado na cabeça antes da partida do Timbu contra o Central, no dia 16 de fevereiro de 2013, pelo Campeonato Pernambucano. O episódio ocorreu em frente ao estádio dos Aflitos, zona Norte do Recife, durante briga de torcidas organizadas. O autor do tiro, um segurança de empresa de ônibus, ainda não foi julgado.

Lucas Lyra chegou a ter apenas 1% de chances de sobreviver. O prognóstico pessimista, contudo, não abalou a fé da mãe Cristina Lyra nem da irmã Myrela Lyra. Cristina, por sinal, também voltará para casa. Desde que o filho foi baleado que ela está no hospital. "Só tenho que agradecer a todos pelo apoio dado", afirmou.

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"Agradeço muito a Deus pela ajuda e a todos também", disse Lucas Lyra na entrevista coletiva ainda no Hospital Português, no Centro da capital pernambucana. Mesmo em casa, ele continuará fazendo tratamento de fisioterapia e fonoaudiologia. "Ele precisa continuar fazendo trabalhos de fisioterapia motora e fono. Também vai precisar de enfermagem básica para se alimentar e tomar banho", explicou a médica Fátima Lima.

Foto: Ashley Melo/JC Imagem - Foto: Ashley Melo/JC Imagem
Foto: Ashley Melo/JC Imagem - Foto: Ashley Melo/JC Imagem
Alvirrubro superou prognósticos negativos. Foto: Ashley Melo/JC Imagem - Alvirrubro superou prognósticos negativos. Foto: Ashley Melo/JC Imagem
Lucas Lyra venceu, mas que a história não se repita - Lucas Lyra venceu, mas que a história não se repita
Foto: Ashley Melo/JC Imagem - Foto: Ashley Melo/JC Imagem

 

Lucas, contudo, não irá para a sua antiga casa, no bairro da Várzea. Por conta de necessidades do Home care, irá para uma nova residência, na Torre. A empresa de ônibus Pedrosa pagará 90% do aluguel. Os três anos e meio de tratamento no Hospital Português foram pagos pelo Governo do Estado.

A luta da família Lyra agora é para que o autor do disparo vá a julgamento. A Justiça decidiu que o caso vai para júri popular, mas ainda não há data marcada. "O fato da gente dar o perdão não significa que a gente aceite. Ele (o segurança) atirou para matar", disse a irmã de Lucas, Myrela Lyra.

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