Foto: Diego Nigro/JC Imagem.
A goleada aplicada pelo Sport por 5x1 em cima da Chapecoense, que tirou o Leão da zona de rebaixamento do Brasileirão, mostrou, mais do que uma avalanche de gols, um time que, aos poucos, vai chegando ao equilíbrio. Os números levantados em alguns fundamentos pelo Footstats apontam que os rubro-negros conseguiram ser ofensivos sem comprometer o sistema defensivo.
O primeiro número que salta aos olhos é o óbvio: cinco gols marcados. Mas eles foram o resultado de um volume de criação que o time não conseguia desde a quinta rodada, quando venceu o Santa Cruz no Arruda por 1x0. Naquele dia, Magrão foi obrigado a fazer apenas duas defesas, mesma quantidade deste domingo (26). Nos desarmes, os leoninos conseguiram 15 corretos. Esse número é infeior à melhor marca, de 24 sobre o Fluminense, mas superou o jogo passado, quando empatou com o São Paulo e é melhor do que a média da equipe na competição.
Na hora de criar é que vem a virada. Para começo de conversa, a goleada foi o jogo com mais troca de passes desde o 4x4 com o Atlético Mineiro. Naquele dia foram 410. Contra a Chapecoense foram 392.
Nas finalizações, o Sport chegou a 13 no total. Também é o maior número desde o jogo no Arruda, que marcou 18 tentativas. Dessas 13, oito tiveram o endereço certo e cinco transformaram-se em gols. A mesma comparação fica para as assistências. Foram 14 contra Chape e Santa, o maior volume. A diferença em favor da partida na Ilha é que quatro delas viraram gol - o gol de Rithely veio de um escanteio, que não conta como assistência.
