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Estante FC: Os segredos de um dos maiores do tênis

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 29/05/2016 às 9:46
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Estante F.C.

Toda semana, um dos repórteres de esportes do Blog do Torcedor, do Jornal do Commercio, da TV Jornal ou da Rádio Jornal vai escrever sobre o último livro que leu ou ainda está lendo, envolvendo temas esportivos. Nesta semana, Thiago Wagner escreve sobre a biografia de um dos maiores tenistas da história, Rafael Nadal:

Desde os tempos de Guga sempre fui fã de tênis. Foi o manezinho que me fez amar o esporte. No entanto, o brasileiro não é minha maior referência no mundo das raquetes. O tênista que mais admiro é o espanhol Rafael Nadal, o cara que me fez entender o tênis pelos detalhes. Ao ler a biografia do Touro Miúra, como Nadal é conhecido, pude compreender os diversos fatores que fazem um campeão deste esporte. Não é apenas talento que o torna número 1 do mundo. É preciso muita ralação para chegar ao topo. E dedicação o espanhol tem de sobra. Impossível não se impressioonar como tamanha perseverança de Nadal em algumas situação descritas. Uma lição para esportistas e para a vida.

>> Leia a nossa dica da semana passada

No livro, Nadal divide a narrativa em duas partes, uma esportiva e outra pessoal. Ambas, porém, não estão dissociadas. O que acontece dentro da quadra tem influência fora assim como o contrário. Nada é isolado.

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A biografia do espanhol também nos mostra o motivo de tantas manias do espanhol ao jogar. A explicação faz sentido e nos mostra como Nadal tem seriedade com um esporte que pode ser decidido nos mínimos detalhes, até na posição da garrafa de água na água.

O SILÊNCIO: É isso que chama a atenção quando se joga na quadra central de Wimbledon. Você faz a bola quicar silenciosamente na grama macia, a lança para o alto para sacar, a golpeia e ouve o eco do seu próprio lance. E de todos os lances depois desse. Claque, claque, claque, claque. A grama aparada, os episódios históricos, o estádio antigo, os jogadores em suas roupas brancas, as multidões respeitosas, a tradição venerável não há nenhum cartaz publicitário à vista, tudo se combina para nos isolar e nos proteger do mundo exterior. É uma sensação que me agrada.

O silêncio digno de uma igreja na quadra central favorece a minha concentração. Porque, em uma partida de tênis, a maior batalha para mim é silenciar as vozes na minha cabeça, afastar tudo da minha mente com exceção do torneio em si e focar cada átomo do meu ser no ponto que estou disputando. Se tiver cometido um erro no ponto anterior, tenho de esquecêlo? se um vislumbre de vitória se insinua, preciso eliminá-lo.

Recomendo a leitura não só para amantes de tênis, mas para apaixonados pelas suas carreiras. O aprendizado é grande.

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