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Casais superam rivalidade entre times diferentes com muito amor

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 28/05/2016 às 8:55
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59691434-2312-4d91-85d7-b8f313005116 O tricolor Saulo e a rubro-negra Priscila costumam ver os jogos juntos no bar. Foto: Acervo Pessoal

Eduardo e Mônica não eram nada parecidos, mas se casaram e devem estar em Brasília cuidando dos gêmeos. E se deu certo com o casal, quando ela falava sobre magia e meditação e ele jogava futebol de botão, qual o empecilho para que surja amor entre torcedores de times, não só diferentes, mas rivais históricos e centenários?

Como não existe razão nem time nas coisas feitas pelo coração, a jornalista Priscila Ferraz e o designer Saulo Amaral se apaixonaram, mesmo ela frequentando a Ilha do Retiro e ele o Arruda. O amor dos dois, contudo, não impede as gracinhas, piadas e discussões acaloradas sobre futebol. “Eu sou mais estressada que ele, fico mais abusada e ele é bastante paciente”, relata a torcedora do Sport sobre o namorado tricolor.

Em dia de Clássico das Multidões, a arquibancada do casal é o bar, cada um com o manto sagrado do time do coração. “Quando o Santa foi campeão (Pernambucano), eu não falei nada, esperei ela falar. Se eu falasse, sei que ia comprar essa briga”, explica o designer. A jornalista confirma. “Conversamos amigavelmente depois que o Sport perdeu”, disse a rubro-negra.

Do lado (quase) oposto estão os personal trainers Rafael Souza e Luciana Carneiro. Juntos há seis anos e casados há cinco meses, os dois evitam discutir futebol. E, quando tem um Clássico dos Clássicos pela frente, o alvirrubro e a rubro-negra tentam até assistir à partida em ambientes diferentes. Quando não dá, o jeito é controlar a emoção. Mas, a rivalidade não escapa de piadas feitas as escondidas.

Para Luciana, o respeito ao time do outro é fundamental e evita até brigas. “Quando quero ver o jogo não contenho as emoções. Para não ter perigo de discussão, a gente evita assistir juntos”, explica a esposa, de família rubro-negra. E logo no começo do namoro, Rafael passou por uma provação futebolística. “Fui assistir a um clássico na casa dela e o Náutico estava ganhando por 3x0. Não tive coragem de comemorar nenhum gol, pois a família dela é totalmente rubro-negra”, relata o marido.

Mas, depois do apito final, o que sobra para os casais rivais em campo, em grandes quantidades, é o amor e o carinho um pelo outro. “Um dia ela (Priscila) disse que me amava mais do que o Sport”, concluiu Saulo. Definitivamente, não existe time de futebol nas escolhas do coração.

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