A pressão é grande no futebol, mas sempre uns sentem mais do que outros. Com o contrato no Náutico até junho, o atacante Rafael Coelho sabe que o relógio corre contra ele. "De todos, eu sou o mais pressionado. Ninguém quer um jogador que não se deu bem", reconhece.
A chegada de Alexandre Gallo, com quem Rafael Coelho já trabalhou, tem sido para o atleta um "fio de esperança" de reeditar as boas atuações em outros clubes e conseguir renovar o vínculo. "Tenho pouco tempo para mostrar isso. Vou tentar aproveitar as oportunidades que tiver para mostrar o porquê de ter sido contratado", diz.
Sem querer usar como justificativa para o baixo rendimento até agora, Rafael Coelho sinaliza que seu melhor rendimento ocorre quando ele cai pelas laterais de ataque. Sob a direção de Gilmar Dal Pozzo, o atacante vinha jogando mais centralizado. "As únicas vezes que atuei assim era quando não tinha opção. Sempre fui mais de jogar com um atacante de área. Mas se Gallo precisar que seja assim, vou esperar corresponder."
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