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Opinião: Tem que descer do pedestal e encarar a realidade

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 29/04/2016 às 15:19
Oswaldo dá razão a protesto da torcida, mas pede apoio
Oswaldo dá razão a protesto da torcida, mas pede apoio

 

Foto: Guga Matos/JC Imagem Foto: Guga Matos/JC Imagem

Álvaro Filho, editor do Blog do Torcedor

twitter @alvarofilho

Jogador de futebol não abre jogo.

São treinados desde o "fraldinha" a valorizarem a vitória e abominar a derrota. Recebem como prêmio o afago do pai, que com a mão assanha o cabelo do filho ou, no caso contrário, são obrigados a andar pela casa arrastando o peso do fracasso de não ter sido merecedor do carinho paterno.

No futebol, não há espaço para quem perde.

Se o Sport perdeu para a Aparecidense não foi porque quis, porque fazia parte dos planos, porque tinha priorizado outra competição, porque estava com o time misto, porque tinha um interino no banco ou seja lá o porquê que se ande dizendo.

Perdeu porque foi pior que o adversário. Foi inferior que o adversário. E foi inferior nos dois jogos.

Arrumar uma desculpa, além de pegar mal, não ajuda em nada. Se quiser mudar alguma coisa, é preciso descer do pedestal e encarar a realidade.

A realidade de quem queria a Copa do Nordeste e perdeu para o CRB e o Campinense e não não conseguiu vencer o River do Piauí.

A realidade de quem ainda quer o Estadual e perdeu três vezes para o Salgueiro e, a cereja do bolo, também para o América, o velho Mequinha.

A realidade de quem perdeu na Copa do Brasil duas vezes para a Aparecidense, de Goiás, time que debutou na Copa do Brasil e não tem nem de perto um status do Goiás, Vila Nova e Atlético Goianiense, e até da Anapolina.

A torcida e alguns dirigentes podem andar por aí defendendo a tese de que o Sport quis perder ou de que a Copa do Brasil não era prioridade - colocando em dúvida inclusive o caráter de quem estava em campo - mas o novo treinador não pode repetir essa cantilena.

Precisa ter humildade para reconhecer os erros e limitações. Tapar o ouvido para as justificativas e pensar nas soluções.

Não engolir a corda das desculpas esfarrapadas.

Até para não ser enforcado por ela.

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