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Obrigado por me deixar ver a história, Leonardo

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 01/03/2016 às 17:20
Foto: Acervo JC Imagem
Foto: Acervo JC Imagem

leonardo-5 Atacante marcou época no Leão. Foto: Acervo JC Imagem

Por Thiago Wagner

Não me recordo a primeira vez que vi Leonardo jogar, com certeza foi no fim da década de 90 naquele time do Sport que conquistou o pentacampeonato pernambucano. Mas isso não vem ao caso. O que interessa é que a idolatria pelo atacante foi imediata. Muito por conta dos gols do agora eterno ídolo rubro-negro. Ainda dentro do meu pouco conhecimento sobre futebol não imaginava que presenciava a história de um clube como o Sport. Só anos depois vim entender a real dimensão do que tinha visto. Infelizmente nunca tive a oportunidade de entrevistar Leonardo. Uma pena para mim, que nunca pude agradecer pelas boas memórias de garoto. Mesmo assim, quero aproveitar esta triste oportunidade para deixar o meu obrigado, Leonardo. Saiba que os verdadeiros ídolos nunca morrem e você é um dos que nunca deixará as memórias dos rubro-negros.

Foto:Marcos Michael/JC Imagem - Foto:Marcos Michael/JC Imagem
Foto: Marcia Mendes /JC Imagem - Foto: Marcia Mendes /JC Imagem
Foto: Marcia Mendes /JC Imagem - Foto: Marcia Mendes /JC Imagem
Santa Cruz presta homenagem a Leonardo - Santa Cruz presta homenagem a Leonardo
Foto: Reprodução - Foto: Reprodução
Velório de Leonardo será na sede do Sport - Velório de Leonardo será na sede do Sport
Foto: JC Imagem - Foto: JC Imagem
Foto: JC Imagem - Foto: JC Imagem
Foto: JC Imagem - Foto: JC Imagem
Foto: JC Imagem - Foto: JC Imagem
Foto: JC Imagem - Foto: JC Imagem
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Não tenho todos os gols de Leonardo na cabeça, todavia os mais marcantes estão vivos na mente, ainda mais neste dia de lembrar o ex-atacante. Logo aparecem os cinco gols contra o Atlético-MG, em pleno Mineirão, em 2000. Com o perdão dos tricolores e alvirrubros, também me recordo facilmente das vezes em que ele infernizou as defesas dos rivais da capital. Lembro que minha principal preocupação em época de clássico era se Leonardo iria jogar. Quando tinha a confirmação, ficava mais tranquilo. Achava que a vitória seria mais fácil. E às vezes era.

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Em tempos que não havia internet massificada ou redes sociais, Leonardo era um ídolo à moda antiga. Ter uma foto ou até mesmo um autógrafo do ídolo era quase como ouro. Eu só tive a assinatura do ex-atacante. Pedi a um amigo que tinha o pai trabalhando na Ilha do Retiro. Fiquei ansioso no dia em que recebi um papel simples com a assinatura de Léo. O tempo depois se desfez daquele objetivo, mas nunca esquecerei a sensação que tive naquele dia. Era como estar mais perto de alguém considerado quase intocável.

Eu achava Leonardo tão unanimidade que achava um absurdo substituí-lo nos jogos. Claro que não entendia de futebol e nem sabia o que estava ocorrendo, mas ficava irritado quando o atacante saía do gramado, ainda mais quando o Sport perdia. Achava que ele era daqueles que só precisava de um bola para mudar tudo.

Dentro dessa idolatria quase doentia, me orgulho de nunca ter vaiado Leonardo, nem mesmo quando jogou no Santa Cruz. Nada apagaria as alegrias que ele deu. Como disse lá em cima, me permitiu ver a história de um clube. Nada pode superar isso. Com o perdão da polêmica, Leonardo foi o maior jogador do Leão que vi jogar, mais do que Magrão e Durval. Um verdadeiro rubro-negro que só merece palavras de agradecimento. Mais uma vez obrigado, Léo. Marque muitos gols lá em cima e não esqueça de mandar nas saias de algum zagueiro brucutu.

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