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Magrão preferia o filho goleiro na carreira de atacante

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 27/11/2015 às 10:01
Magrão preferia que o filho seguisse carreira como atacante
Magrão preferia que o filho seguisse carreira como atacante

Foto: André Nery/JC Imagem Foto: André Nery/JC Imagem

Por Alexandre Arditti, da editoria de Esportes do Jornal do Commercio

Separados por pouco mais de 2 mil quilômetros, o goleiro Magrão acompanha à distância seu caçula dar os primeiros passos no futebol. Há nove meses, Rafael Beti treina nas categorias de base do São Paulo, na mesma posição em que o pai brilha no Sport há uma década. No último dia 18, na condição de titular do time sub-15 do tricolor do Morumbi, o garoto de 14 anos conquistou seu primeiro título, em um torneio realizado em Cotia (SP), fazendo o ídolo rubro-negro transbordar de tanto orgulho.

“Fico feliz por ele estar traçando o mesmo caminho que o meu. Mas o coração fica apertado por ele estar longe de casa, sozinho. Mais do que eu, sofre a minha esposa. Para a mãe, é ainda pior”, afirmou Magrão, que tentou em um primeiro momento demover o caçula da ideia de seguir a carreira de goleiro. “Queria que ele fosse jogador de linha. Goleiro sofre muito, não tem com quem dividir a responsabilidade. Mas ele estava irredutível. Deixei-o à vontade e dei apoio. Ser goleiro, tá no sangue”, completou.

Pai e filho de Magrão assistiram ao jogo do Sport no Morumbi Pai e filho de Magrão assistiram ao jogo do Sport no Morumbi

No início do ano, Rafael fez testes para as categorias de base do São Paulo e do Corinthians. Foi aprovado em ambas. Coube a Magrão a escolha de que o filho fosse treinar no tricolor paulista. “O São Paulo tem uma estrutura bem melhor para os garotos das categorias de base. Como Rafael está morando no CT, precisa estar em um lugar adequado”, disse o ídolo rubro-negro, bem ao estilo paizão. “Aos fins de semana, Rafael vai para a casa dos meus pais, que moram em Barueri (SP). E quando ele ganha alguns dias de folga, faço questão que venha nos visitar”, completou.

Diante da maratona de compromissos com o Sport, Magrão só teve tempo para ver um treino do filho no São Paulo. O camisa 1 do Leão não esconde que ficou surpreso com a desenvoltura de Rafael. “Ele mostrou muita agilidade nas defesas. Evoluiu muito desde que chegou lá. Além disso, tem outras qualidades importantes para um goleiro: é muito tranquilo, calmo e frio. Isso, ele aprendeu com o pai”, disse Magrão.

Uma das preocupações de Magrão é para que o fato de ser um dos grandes goleiros brasileiros na atualidade não se transforme em pressão sobre Rafael. Por isso, não aprovou que o filho fosse chamado de Magrão nas categorias de base do São Paulo. “Ele tem que escrever a história dele, construir o nome dele. Converso muito com ele sobre isso, para não ficar se sentindo pressionado. Rafael é focado demais, sabe o que quer. Não acho que se sinta pressionado”, disse.

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