Por Alexandre Arditti, da editoria de Esportes do Jornal do Commercio
A partida contra o Corinthians, domingo (29), na Arena Pernambuco, pela penúltima rodada do Brasileirão, deve ser a última do atacante André com a camisa do Sport em terras pernambucanas – é que o Leão fecha sua participação no campeonato diante da Ponte Preta, no dia 6, em Campinas (SP). Apesar de reiterar a cada entrevista a sua vontade de permanecer na Ilha em 2016, o centroavante reconhece que "a situação é complexa”, pois depende também dos planos do Atlético-MG, clube que detém seus direitos econômicos e com quem tem contrato até junho. Com futuro incerto, o artilheiro leonino na Série A revela que sofre com esses momentos de indefinição na carreira.
“Em 2015, posso dizer que vai ser sim o meu último jogo no Recife. Sobre o futuro, não dá para dizer muita coisa. Nem sei se volto para o Atlético-MG. Não sei como vai ser, é uma situação complexa. Prefiro nem ficar conversando com o meu empresário sobre isso, para evitar sofrer por antecedência. Existem muitas especulações e nada concreto”, disse André, que volta ao time após cumprir suspensão no 0x0 com o Atlético-PR. “Já cansei de falar isso: se depender de mim, quero ficar aqui no ano que vem. Gosto do Sport”, completou. Nesta quarta-feira, o pai do atacante (Lenílson) esteve no CT rubro-negro e endossou o coro pela permanência do filho na Ilha: “Por mim, ele fica. André está feliz aqui no Sport”.
Nas duas rodadas restantes do campeonato, André persegue uma marca pessoal com a camisa do Sport: o de maior artilheiro do clube em uma única edição do Brasileirão. No momento, tem 12 gols. Teria que marcar mais três para superar outros dois ex-ídolos, Luís Carlos (1984) e Leonardo (2000), que fizeram 14, cada.
