Se serve de alento em caso de mais um ano na Série B, o Náutico tem de consolo o aumento da cota destinada ao clube, dos atuais R$ 3 milhões para cerca de R$ 5 milhões em 2016.
E também se não tem muito o que contabilizar de realizações na própria gestão, o atual presidente alvirrubro, Glauber Vasconcelos, pode se vangloriar de ter um mérito nisso.
O dirigente compôs o comitê financeiro que negociou com a CBF o aumento da cota, que andava congelada há algumas temporadas. O acordo faz parte da renovação do contrato, que passa a vigorar a partir de 2018.
Por ter confirmado a adesão dos mesmos, cada clube da atual Série B também vai receber R$ 1 milhão em dezembro agora, o que deve aliviar a situação financeira difícil do clube.
Glauber conta que a partir do novo contrato, os clubes, em vez da cota fixa para todos os integrantes da Série B, passarão a receber proporcionais à participação nas vendas dos pacotes de pay-per-view e classificação na temporada anterior.
"A expectativa é que os clubes que estão na Série B, a partir de 2017, passem a receber certa de R$ 10 milhões por ano", avalia o presidente alvirrubro, que está de saída e não quis tocar no assunto eleições.
O único comentário sobre a atual situação do clube que Glauber se permitiu foi dizer que ainda crê que o Náutico não precise contar com a nova cota na Série B, em 2016. "As chances são pequenas, mas estamos na briga", falou o dirigente.