Com apenas três jogos completos, justamente os últimos contra ABC, Oeste e Mogi Mirim, o atacante Bergson não vê problema com as constantes modificações que o técnico Gilmar Dal Pozzo costuma fazer na equipe durante os treinos. Para ele, isso não prejudica o entrosamento de um possível time-base nem deixa os jogadores inseguros com a posição.
"É a metodologia dele de ter várias opções, depende da maneira de quem vê. Para mim é uma maneira de ter mais opções", ponderou o jogador. Ele também não vê problemas em ter como 'sombra' o atacante Douglas, artilheiro timbu na Série B com seis gols, mas que não marca desde a 14ª rodada. Outra vez ele avalia pelo prisma positivo.
"Sombra todo mundo tem e isso é bom porque cria a competitividade sempre em prol do grupo. Agora Douglas está sem jogar mas sei que ele quer voltar e fazer gols para nos ajudar (atualmente o antigo camisa 9 faz um trabalho de reforço muscular). Acredito que isso gera uma dor de cabeça boa para o Gilmar e cabe a nós procurar fazer sempre o melhor para ter uma oportunidade", explicou.
CLÁSSICO
A expectativa de ser titular num clássico é a melhor possível, não só pelo que o jogo já carrega de história mas pelo que pode significar para o futuro do Náutico na competição. "Não tem momento melhor para mostrar nossa força. A gente sabe que se ganhar fica numa situação boa e começa a brigar de igual para igual. Se perder ainda tem chance de uma reviravolta, pois vão faltar sete jogos".