Foto: André Nery/JC Imagem
Por Moisés Holanda, editor-assistente de Esportes do Jornal do Commercio
Reta final de campeonato é assim: calculadora numa mão e tabela de jogos na outra. Que o digam tricolores e alvirrubros nesta equilibrada Série B do Brasileiro. Com dez times na briga pelas quatro vagas na Série A de 2016 e oito rodadas a serem disputadas, a “temporada de confrontos diretos” está a todo vapor. Até o sábado 28/11, data da última rodada, serão 19 “jogos de seis pontos”. O Náutico terá cinco dessas partidas. O Santa, quatro. No sábado, 17/10, os rivais abrem esse período duelando.
O confronto direto, em tese, é mais tenso e difícil do que encarar um adversário que está na metade de baixo da classificação – a depender da situação, só cumprindo tabela. Nesse ponto, bom para o Sampaio Corrêa, que só enfrentará duas equipes com quem briga pelo acesso: Paysandu e Bragantino.
Por outro lado, o “jogo de seis pontos” dá a possibilidade de ganhar de um adversário direto tirando-lhe ao mesmo tempo a possibilidade de pontuar. Nesse aspecto, bom para o “campeão” de confrontos diretos Botafogo (com 6), seguido de perto pelo Náutico (com 5). Vale lembrar que o time carioca (virtual classificado) e o Vitória, líder e vice-líder, têm um jogo a menos que os demais, já que ainda cumprirão a 30ª rodada, que teve oito jogos na terça passada.
O Timbu vai encarar na sequência três times do G-4 Santa Cruz (fora), Botafogo (Arena PE) e Vitória (fora). Depois, “ganha folga” com Paraná, Macaé e CRB para encerrar com outros dois rivais diretos: Bahia e Bragantino – em tese, claro, já que ambos podem chegar sem chances de acesso. Três serão fora e dois em casa. “Se vencermos esses jogos temos chance de subir, mas o fato é que eles são mais difíceis”, explicou o timbu Júlio César.
O Santa terá metade dos seus oito jogos restantes contra times do Top 10 – vale lembrar que do tricolor (4º, com 48) até o Luverdense (10º, com 45) são apenas três pontos de diferença. Desses confrontos diretos, dois serão em casa e dois fora.
O tricolor terá o rival Náutico (no Arruda), depois encara Atlético-GO e Criciúma (ambos sem pretensões de G-4 e longe do Z-4). A partir daí, começarão os jogos alternados entre pedreiras e times na parte de baixo da tabela: Bahia, Oeste, Botafogo, Mogi Mirim e Vitória, nessa ordem. “É bom encarar quem está na parte de cima da tabela porque tem aquele caráter de decisão”, diz o coral Lelê.
Dos 10 postulantes ao acesso, o América-MG (3º, com 51) será a equipe que mais enfrentará times do Z-4: 3 (ABC, Boa e Ceará). Além disso, pegará Paraná e Macaé, que ainda lutam para se afastar da área de queda.
