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Opinião: Evandro pretende transformar a 'canetada' em lei

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 06/10/2015 às 10:18

Recompensa de R$ 1 mil para informações de baderneiros

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Por Álvaro Filho

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, pretende transformar a "canetada" em lei no próximo Estadual. Valendo-se de artifícios jurídicos, vai propor que o mando de campo, uma das cláusulas pétreas do futebol - o direito de se jogar em casa - deixe de ser uma decisão do clube e passe para as mãos da FPF. Ou seja, para as mãos dele.

Uma decisão que pode até ter base legal, mas nem tudo que está na lei é justo.

Para quem não se lembra, neste ano o dirigente se fez valer da caneta e sem constrangimentos alterou mandos de campo, a fim de atender aos interesses, seja quais forem, da Arena Pernambuco. E assim virou o pai da aberração que foi o Náutico jogar como visitante no estádio em que manda seus jogos.

A primeira situação clara é levar todos os clássicos para Arena Pernambuco, sob alguma justificativa qualquer, como a do presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, de que seria um palco mais seguro.

Mas como poder de decisão nas mãos, ele pode cometer outras aberrações, como inverter os mandos de times do interior, quem sabe por falta de condições em seus estádios, beneficiando os clubes da capital.

Enfim, com o poder nas mãos, o céu - ou o inferno - é o limite. E não tenha dúvidas que em vez de ficar falando de dribles e gols, os assuntos que chamarão mais a atenção serão os obscuros meandros que a competição tomará.

Evandro também se acha mais esperto que os outros e armou uma encenação para tentar calar futuras críticas, convocando a imprensa para contar as boas novas do Estadual 2016, como se isso conferisse a ele um habeas corpus preventivo pelos erros que certamente virão.

O que não é verdade.

E toda vez que vejo ele operando pequenas, porém fatais, alterações no Estadual, me vem à cabeça a imagem de um legista que disseca meio sem jeito um cadáver.

LEIA MAIS:

>> No Estadual 2016, quem decide o mando de campo é a FPF

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