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Conselho vota 'pré-requisitos' para presidente do Náutico

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 06/10/2015 às 18:37

Departamento Jurídico do Náutico negocia dívida e leilão da sede é suspenso

O Náutico pode colocar um ponto final num processo que se arrasta há mais de uma década e ter um novo Estatuto. Entre as alterações, uma em especial promete ser polêmica, a que estabelece "cláusulas de barreiras" para quem quiser se candidatar a presidente do clube.

Entre os pré-requisitos, o futuro candidato terá que ter no mínimo seis anos como sócio, ter passado dois anos como conselheiro e estar em dia com o clube há dois anos ininterruptos. As mudanças já podem entrar em vigor nas eleições de dezembro.

A votação no Conselho acontece em reunião extraordinária nesta quarta (7).

"Nós temos que nos prevenir de que alguém despreparado assuma o clube num momento de golpe que o futebol nordestino está vivendo", afirma o advogado Túlio Ponzi, que integra a comissão eleitoral entre as demais comissões que costuram o novo Estatuto.

O que Túlio chama de "golpe" é o Profut, programa do Governo Federal que obriga a adesão dos clubes a fim de parcelarem suas dívidas fiscais. A iniciativa vai obrigar as agremiações a se estruturarem financeiramente para não atrasarem as parcelas, sob risco de serem punidos, inclusive, com o rebaixamento automático de divisão. "Não podemos correr o risco de uma pessoa despreparada tomar o controle do clube e pode

Túlio renega a pecha de que mudar a regra tão perto da eleição seria também uma espécie de "golpe", devido à proximidade da eleição. Ele afirmou que a comissão eleitoral vai sugerir que as alterações só comecem a valer no pleito seguinte, mas não pode evitar que os conselheiros já queiram implantá-las agora.

O conselheiro também descarta algum tom eleitoral. "Dos cinco integrantes da comissão eleitora, quatro, inclusive eu, votamos em Glauber Vasconcelos. As mudanças foram concebidas após estudos nos estatutos de grandes clubes do mundo, como Chelsea e Bayern de Munique", afirmou Túlio.

Embora o conselheiro não tenha confirmado, as alterações no estatuto na parte eleitoral têm principal objetivo impedir que integrantes de torcidas organizadas que se associarem ao clube tenham chances de disputar e vencer uma eleição presidencial.

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