Foto: André Nery/JC Imagem
Por Davi Saboya
Gilmar Dal Pozzo recebeu uma missão difícil quando assumiu o comando técnico do Náutico. A equipe vinha com a moral bem abatida com o ex-técnico Lisca e não estava com uma sequencia boa no Campeonato Brasileiro da Série B.
Nos últimos quatro jogos antes da chegada de Dal Pozzo, o time havia conseguido apenas uma simples vitória por 1x0 diante do Boa Esporte pela 21ª rodada e a torcida não acreditava no acesso para a primeira divisão. Depois que o novo treinador gaúcho chegou, o Timbu conquistou duas vitórias, sendo uma fora de casa contra o Paysandu e a outra por 3x0 diante do ABC na última rodada da segunda divisão deste ano. O duelo contra o time potiguar foi a única vez que o Náutico conquistou os três pontos marcando três gols ou mais de diferença em cima do adversário.
Para Gilmar, a diferença do time dele para o do técnico Lisca está no sistema tático. Segundo o treinador, o Náutico agora marca o adversário no campo ofensivo e antes jogava esperando o adversário. “O que mudou no sistema tático é que estamos jogando mais em cima do adversário. Com Lisca, a equipe marcava mais atrás e explorava os contra-ataques. O meu time é mais ofensivo e assim estamos criando mais oportunidades de gol”, afirmou o técnico.
Além deixar o Náutico mais ofensivo, o treinador conseguiu resgatar o futebol de jogadores que estavam encostados com Lisca. O volante Fillipe Soutto é o grande exemplo. Antes da chegada de Dal Pozzo, ele estava encostado no elenco, mas agora é peça fundamental no esquema do novo comandante e titular absoluto.
“Toda mudança de treinador gera oportunidades para alguns jogadores. Pode ser que a mudança seja só nos treinos, mas para os jogadores que não estavam sendo utilizados parece que a vaga no time principal fica mais próxima.”, afirmou o volante, que ainda disse que com a chegada de Dal Pozzo o astral do time mudou. “ Foi uma mudança total na filosofia”, completou.
