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Sport variou nos dois jogos sob o comando de Falcão

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 29/09/2015 às 16:10
Fotos: Fernando da Hora e Diego Nigro/JC Imagem.
Fotos: Fernando da Hora e Diego Nigro/JC Imagem.

Fotos: Fernando da Hora e Diego Nigro/JC Imagem. Fotos: Fernando da Hora e Diego Nigro/JC Imagem.

Nos dois jogos sob o comando de Paulo Roberto Falcão, o Sport mostrou perfis diferentes, compreensível pela transição de um modo de jogar até então entranhado no grupo - já há mais de um ano e meio - para outro recém-chegado. Curiosamente contra o Huracán, logo na primeira partida com o novo comando o time foi mais próximo do que o ex-volante quer: trocou mais passes, mostrou uma distribuição equilibrada entre setor defensivo e ofensivo e abusou menos da bola longa. O que não ajudou muito foi o placar: 1x1. No domingo, com a Chapeceonse foi menos posse de bola, muito erro de passe e muitos lançamentos e cruzamentos. Inclusive em dois deles saíram dois dos três gols que garantiram os 3x0.

O mais curioso é que a produção ofensiva foi praticamente igual. O que mudou mesmo foi a pontaria dos jogadores. Na quarta e no domingo os leões acertaram cinco finalizações no gol. Só uma entrou com os argentinos enquanto duas surtiram efeito contra os catarinenses. No segundo gol Apodi empurrou contra o próprio patrimônio.

A maior disparidade ficou para os passes e as bolas longas. No primeiro fundamento, o time de Falcão acertou 358 e errou 30 contra o Huracán, o que dá um percentual de 92% de acerto. No domingo esse número despencou. Foram 275 acertos e 43 erros, o que desceu o percentual para 86%. Esses números tiveram como consequência uma queda brusca na posse da bola: 54,4% com o Huracán e 42,8% com a Chapecoense.

Os lançamentos e cruzamentos aumentaram bastante no domingo. Foram nada menos que 20 cruzamentos e apenas três certos. Novamente entrou em ação a eficiência. Um desses acertos resultou no gol de Diego Souza e um dos errados resultou no gol contra. Foi também num cruzamento que André marcou contra o Huracán. Mas naquele jogo outros seis teriam o endereço certo.

A ligação direta, que Falcão tanto condena aconteceu 29 vezes no compromisso pela Sul-Americana, inclusive com mais acertos (17) do que erros (12). No domingo saltou para 43, com um erro a mais que acerto 22x21.

SISTEMA

Na disposição tática Falcão mostrou uma tendência pela ofensividade, até porque foram dois jogos em que era preciso vencer - um mata-mata e no outro o risco de chegar muito perto da zona de rebaixamento. Atuou com um volante de origem, Rithely. No primeiro jogo apostou na qualidade do passe de Diego Souza para conseguir uma transição mais rápida. No segundo optou pela explosão de Marlone. Em ambos deixou espaço demais entre defesa e meio.

O diferencial do jogo com a Chapecoense foi a saída de um meia de origem, Régis, para adaptar o lateral-esquerdo Danilo. Essa opção foi mais pela característica do adversário, que tem sua maior força pelo lado direito. Mas funcionou melhor quando Danilo virou volante. A marcação melhorou e a equipe ganhou uma opção para o contra-ataque.

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