As dez posições que separam o oitavo colocado Santa Cruz para o ABC refletem-se em quase todos os fundamentos. Para não ser ruim com os potiguares, o time comandado por Hélio dos Anjos só é melhor que os corais quando o assunto é bola longa. Os alvinegros acertaram mais cruzamentos (67x65) e lançamentos (324x314), fundamentos que são mais indicativos de um estilo de jogo do que propriamente definidores de jogos.
Na hora de criar situação de gol o time de Marcelo Martelotte é melhor. São 20 assistências e 185 assistências para finalização, enquanto o ABC tem 16 e 160, respectivamente. O reflexo é direto na quantidade de gols. Os pernambucanos marcaram 32 contra 23 da equipe do Rio Grande do Norte.
O Santa também tem pontaria melhor, pois mandou 107 bolas em direção ao gol dos adversários. O ABC o fez 89 vezes. A marcação coral também tem sido mais eficiente, com uma média de 18,5 de desarmes contra 16,68 do adversário.
Como está lá embaixo, a tendência do ABC é ser mais atacado do que atacar. Por isso tem mais defesas ou bloqueios de finalização. São 4,5 por jogo contra 3,86 dos tricolores. Eles também rebatem mais: 39,41 por partida. O Santa rebate 33,27.